O assassinato de Marielle Franco teve um novo desdobramento nesta semana. O ex-PM Élcio Vieira de Queiroz fez a delação que indicou a participação do ex-bombeiro Maxwell Simões, o Suel, nas mortes da vereadora e de Anderson Gomes.
Queiroz é um ex-sargento da Polícia Militar, expulso da corporação em 2016. Ele confessou que foi o motorista do carro que perseguiu o veículo onde estavam Marielle, Anderson e uma assessora da política.
De acordo com as investigações, teria sido deste carro que partiram os tiros que acertaram as vítimas, disparados pelo ex-PM Ronnie Lessa. Élcio de Queiroz foi preso um ano depois dos assassinatos, em março de 2019.
Já Ronnie está em prisão preventiva e será levado a júri popular, e Suel foi preso nesta segunda-feira (24) durante a investigação. O ex-bombeiro já tinha sido condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas cumpria a pena em regime aberto.
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A delação premiada de Élcio de Queiroz foi informada na manhã desta segunda-feira (24), pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em entrevista coletiva. Ele afirmou que os novos elementos foram apresentados à investigação há 15 dias.
“Élcio Queiroz confirmou em delação premiada a participação dele próprio, do Ronnie Lessa e do Maxwell. Temos o fechamento desta fase, com a confirmação de tudo que aconteceu no crime. Há elementos para um novo patamar da investigação, que é descobrir os mandantes”, disse Flávio.
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