Um forte temporal na tarde desta quarta-feira (16) causou estragos em Pouso Alegre e Muzambinho, no Sul de Minas. Árvores foram derrubadas e houve queda de energia elétrica, em diversos pontos dos municípios.
Em Pouso Alegre foram cerca de 20 minutos de chuva, acompanhada de ventos moderados. Houve rompimento de cabos da rede elétrica próximo ao bairro Santo Antônio, na rotatória de acesso à Avenida Noroeste, no acesso ao bairro Recanto dos Fernandes. O Centro da cidade também ficou sem energia.
Já a rua Adolfo Olinto registrou um bolsão de água, mas o alagamento baixou rapidamente. O Corpo de Bombeiros informou que não recebeu chamados de emergência.
Na cidade de Muzambinho choveu por aproximadamente 45 minutos, com granizo, e vento forte. De acordo com a Defesa Civil, pelo menos quatro bairros da zona urbana e um na zona rural tiveram estragos e muitas árvores caíram por toda a cidade. Além disso, um bairro do município ficou sem energia elétrica. Não houve registro de feridos e nem de desabrigados.
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Região sofreu com chuvas de granizo que prejudicam lavouras
No início do mês de novembro as chuvas de granizo, que atingiram Minas Gerais, causaram prejuízos em 51,2 mil hectares de lavouras, de acordo com levantamento da Emater-MG. Segundo o órgão, 106 municípios sofreram com o fenômeno climático.
As áreas com plantios de café foram as mais atingidas pelas chuvas, com um total de 26,6 mil hectares, a região Sul de Minas foi a mais impactada. Os municípios de São Sebastião do Paraíso, Campos Gerais, Campestre e Nova Resende registraram as maiores áreas com ocorrência de granizo.
Já nas culturas de grãos como soja, feijão e milho, foram 22,5 mil hectares com registro de chuvas. Sacramento, no Alto Paranaíba, Passos, no Sudoeste de Minas, e Bambuí, no Centro-Oeste, foram os municípios com as maiores extensões de lavouras com prejuízos.
É o segundo mês que produtores de Minas Gerais são surpreendidos pelo granizo. No início de outubro houve queda de gelo nas regiões Sul/Sudoeste, Campo das Vertentes, Central e Zona da Mata.
Na época, um levantamento da Emater-MG mostrou que 63 municípios registraram ocorrências na zona rural, com 16,8 mil hectares atingidos, sendo 13 mil hectares de lavouras de café. Outras culturas também foram prejudicadas com as chuvas de outubro, principalmente as áreas de hortaliças e de fruticultura.
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