30 de maio de 2024
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Gato que bebe sangue? conheça espécie à beira da extinção

Provenientes de habitats de condições extremas e remotas, gatos-do-deserto matam a sede bebendo o sangue de suas presas

Você já ouviu falar de gato que bebe sangue? Os gatos-do-deserto tem uma aparência fofa que engana. Pequenos e com orelhas grandes, parecem que são dóceis, mas se tratam de assassinos letais. Essas e outras informações foram reveladas em uma pesquisa do Journal of Arid Environments, que por, quatro anos, estudou esses felinos, que podem estar à beira da extinção.

Proveniente de habitats de condições extremas e remotas, a espécie reside nos desertos africanos, asiáticos e do Oriente Médio. Esses animais atacam roedores e répteis, como cobras venenosas, e, porque não têm acesso à água, matam a sede tomando o sangue de suas presas.

Embora existam registros científicos da espécie desde 1858, o gato-do-deserto foi fotografado pela primeira vez há apenas sete anos. Até então, poucas pessoas já tinham visto a espécie e os cientistas sabiam menos ainda a respeito do “gato vampiro”.

Contudo, ainda que o estudo do Journal of Arid Environments tenha sido capaz de colher mais informações sobre esses animais, um dado importante da pesquisa é que o seu número está diminuindo.

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Segundo o levantamento, a distribuição da espécie parece ser menor em áreas onde a atividade humana impactou seu habitat de forma negativa. Esses felinos podem ser presas de cães pastores, além de serem suscetíveis a doenças portadas por gatos domésticos. Outro fator que também pode estar impactando o número de gatos-do-deserto é a captura para a o comércio ilegal de animais de estimação.

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O estudo sugere que é muito importante reconhecer que os ecossistemas áridos vêm sendo degradados pela atividade e assentamento humano, principalmente devido à conversão para agricultura e pastagem de gado.

No momento, a espécie está listada como “menos preocupante” pela a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), mas os autores do estudo desejam que a organização reconsidere a listagem do animal, reconhecimento a fragilidade do deserto e a vulnerabilidade da espécie às mudanças climáticas.

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Larissa de Morais
Formada pela Universidade São Francisco, é Assistente de Mídias Digitais do Tudo EP, ACidade ON e EPTV Campinas, onde também foi estagiária de jornalismo. Com passagem por sites de entretenimento e jornalismo independente, tem experiência em redação de material jornalístico para editorias de diferentes segmentos de hard e soft news e em produção de conteúdo para redes sociais.
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