O zolpidem é indicado para o tratamento de distúrbio do sono, especialmente em casos de insônia. O principal efeito do medicamento é ajudar os pacientes a adormecer mais rapidamente. Por isso, ele pertence à classe dos hipnóticos não benzodiazepínicos.
Nesta quarta-feira (15), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou uma medida que muda o controle para o uso do medicamento.
Anvisa proibirá o zolpidem?
A Anvisa não proibiu o zolpidem, mas aprovou resolução que torna mais rígida a prescrição neste ano.
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Segundo o texto, a decisão vale a partir de 1° de agosto de 2024 e só poderá ser prescrito mediante o tipo azul, que se trata de um controle mais rigoroso do remédio.
Antes da aprovação, o zolpidem podia ser recomendado, em receitas brancas de duas vias, uma para o paciente e outra para a farmácia, em concentrações de até 10mg.
Quais são os efeitos colaterais do zolpidem?
Assim como outros medicamentos, o zolpidem pode apresentar efeitos colaterais em algumas pessoas. Alguns dos mais comuns incluem:
- Sonolência diurna;
- Tontura e dor de cabeça;
- Boca seca; e
- Alterações de paladar.
Além disso, em casos mais raros, podem ocorrer:
- Reações alérgicas;
- Amnésia anterógrada (dificuldade em recordar eventos recentes); e
- Comportamentos incomuns durante o sono, como sonambulismo e ações automáticas.
É fundamental buscar orientação médica caso ocorram reações adversas ao utilizar o medicamento.
Alertas e cuidados
Diante do debate acalorado nas redes sociais, é importante destacar que a utilização do zolpidem deve ser feita de acordo com a prescrição médica, levando em consideração o histórico de saúde e as necessidades individuais de cada paciente. A automedicação e o uso indiscriminado podem acarretar riscos à saúde e não são recomendados.
Sempre consulte um profissional de saúde qualificado para obter orientações adequadas e seguras sobre o uso de medicamentos.
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