Nesta segunda-feira (20), a SES (Secretaria Estadual da Saúde) do Rio Grande do Sul confirmou o primeiro caso de morte por leptospirose no estado, após as enchentes registradas desde o dia 29 de abril. O óbito foi de um homem de 67 anos, residente no município de Travesseiro, no Vale do Taquari.
A confirmação do caso foi anunciada após o resultado positivo de uma amostra analisada pelo Lacen (Laboratório Central do Estado), em Porto Alegre. Transmitida pela urina de ratos, a leptospirose é uma doença endêmica no Rio Grande e eventos como as fortes chuvas dos últimos dias aumentam os riscos de infecção.
Quais são os sintomas da leptospirose?
Diarreia
Dor nas articulações
Vermelhidão ou hemorragia conjuntival
Fotofobia
Dor ocular
Tosse
Aumento do fígado e/ou baço
Aumento de linfonodos
Sufusão conjuntival
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Nas últimas semanas, foram identificados 304 casos suspeitos de leptospirose e 19 foram confirmados. Os quadros suspeitos estão sendo monitorados pela SES através do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde). Segundo o Ministério da Saúde, antes das enchentes, o Rio Grande tinha 129 casos e seis mortes confirmadas.
Instituto Butantan desenvolve teste que detecta doença em estágio inicial
No ano passado, o Instituto Butantan desenvolveu um exame inédito que poderá ser capaz de identificar a leptospirose ainda no estágio inicial. Com o avanço, o tratamento contra a doença poderá ser iniciado de forma precoce, o que vai permitir uma melhora da qualidade de vida dos pacientes.
O novo exame se tornou possível por causa de uma proteína que foi desenvolvida em laboratório por pesquisadores do instituto. A tecnologia se mostrou superior ao teste convencional recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para detecção da leptospirose. Até então, o exame disponível só detectava anticorpos quando a infecção já está avançada, o que prejudicava o tratamento. (Leia a matéria completa)
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