Lucia Hippolito morreu nesta quarta-feira (21), aos 72 anos, no Rio de Janeiro. A jornalista e cientista política estava internada em um hospital em Botafogo para tratar um câncer. Além disso, desde 2012, ela já lutava contra uma forma grave da Síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso.
Nesta condição, o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte dos nervos que conectam o cérebro com outras partes. De acordo com informações do Ministério da Saúde, ela costuma ser provocada por uma infecção anterior, e os principais sintomas são fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos.
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O QUE CAUSA A SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
A infecção mais comum associada ao surgimento da Síndrome de Guillain-Barré é aquela por Campylobacter, que causa a diarreia. Outras ligações já identificadas incluem Zika, dengue, chikungunya, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, sarampo, vírus de influenza A, Mycoplasma pneumoniae, enterovirus D68, hepatite A, B, C, e HIV.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ
Por ser considerada uma doença rara, ela se caracteriza por uma grande variedade de sinais e sintomas, que variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa.
No entanto, a maioria dos pacientes nota a enfermidade inicialmente a partir da sensação de dormência ou queimação nas extremidades dos membros inferiores (pés e pernas) e, em seguida, superiores (mãos e braços). A fraqueza muscular progressiva é o sinal mais perceptível, começando normalmente pelos membros inferiores, e depois avançando para os braços, tronco, cabeça e pescoço.
Em alguns casos, também pode ser identificada dor neuropática lombar (nervos, medula da coluna ou no cérebro) ou nas pernas. Mas o principal risco da Síndrome de Guillain-Barré é quando ela acomete os músculos respiratórios, o que pode levar à morte.
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