Moradora de Campinas e ex-candidata a deputada estadual pelo Progressistas nas eleições de 2022, Lucivânia Pinheiro Barbosa, de 44 anos, participou dos atos golpistas em Brasília neste domingo (8) e compartilhou vídeos nas redes sociais que mostram a destruição no Palácio do Planalto. Além dela, outros moradores da região integraram os grupos que invadiram os prédios públicos.
Nas imagens compartilhadas no Instagram, Lucivânia aparece exaltando os atos antidemocráticos e gravando imagens dentro e fora do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto. “Liberdade não se pede. Se toma”, ela grita em um dos trechos das gravações. Em outro momento, diz que a Polícia Militar “não dificultou” a entrada dos terroristas nos locais onde esteve na tarde de ontem.
Não se sabe se ela foi detida ou se saiu sem ser abordada pelas forças de segurança. A mulher recebeu 1.286 votos em outubro do ano passado e ficou na suplência do PP para a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo)
PARTIDO REPUDIA OS ATOS
Em uma nota publicada no Twitter, o Progressistas, legenda pela qual Lucivânia disputou o pleito, disse repudiar “veementemente” os atos em Brasília e chama a invasão e a destruição das sedes dos três poderes de “atos criminosos”. “Manifestações, quando pacíficas, fortalecem nossas democracia”, diz a nota.
“Vandalismo e violência afrontam a segurança institucional e não são, de forma nenhuma, aceitáveis em um regime democrático. Nosso partido apoia a democracia e trabalhará incessantemente para garantir a ordem”, finaliza.
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DIRETORA DEVE SER INVESTIGADA
Além de Lucivânia, outra moradora de Campinas, Yacy Sávio de Oliveira, também participou dos atos que depredaram e deixaram rastro de destruição na capital federal. Ela é diretora da Escola Estadual Luis Galhardo Sávio de Oliveira, que fica no bairro Jardim Cura D’Ars. Também em um vídeo publicado nas redes sociais, ela demonstrou apoio ao movimento violento em Brasília.
Após os atos, a secretaria estadual de Educação foi procurada e se manifestou em nota. “A secretaria da Educação do Estado de São Paula respeita a democracia e repudia os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília. Uma apuração sobre as ações da servidora será aberta e provada a ação criminosa, ela poderá ser afastada”, argumentou (LEIA A NOTÍCIA COMPLETA AQUI).
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