Alunos do Cotuca (Colégio Técnico de Campinas) fizeram um protesto em frente ao colégio nesta quinta-feira (16) pedindo mais segurança nas intermediações da escola, no bairro Botafogo, e melhorias na infraestrutura do prédio. Na segunda-feira (13), uma aluna de 17 anos foi vítima de violência sexual, na região central da cidade, depois de ter saído da instituição, que fica na Rua Culto à Ciência.
O ato foi o gatilho para o protesto, porque, segundo os estudantes, a violência é frequente na região. Além disso, os estudantes sustentam que o prédio está com falhas estruturais e que representa risco para os alunos. O acidade on Campinas entrou em contato com a Unicamp e com a Guarda Municipal, e, assim que receber as respectivas posições sobre o protesto, atualizará a matéria.
“Desde o ano passado muitas pessoas têm sofrido roubos na saída do Cotuca. A gente reclama constantemente para melhorar a segurança, para fazer mais rondas de policiais e neste ano a gente está com problemas na estrutura do prédio com rachaduras nas paredes, o encanamento do esgoto estourou com isso perdemos 10 dias letivos de aula. A ventilação é precária nas salas de aula, os ventiladores que há um ou outro funciona”, Guilherme Alves Melo, afirmou o aluno do local.
Violência
Um levantamento da SSP-SP (secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) corrobora a percepção dos estudantes. De acordo com os dados policiais, Campinas tem cerca de 51 furtos por dia (de janeiro a setembro, foram registrados 13.968 casos), uma alta de 9%, em relação ao ano passado (12.812 casos). E, de todos eles, a maior parte ocorre no Centro (foram 3,2 mil furtos durante o período).
Outro lado
A direção do Cotuca expilcou que esta tratando dos problemas na estrutura e também está construindo um prédio anexo para atender as demandas do colégio. Durante a manhã a direção se reuniu com representantes dos alunos para combinar com eles um cronograma de ações.
Em relação a segurança o colégio informou que mantém contato com as autoridades dessa área e que tem feito ações em conjunto com a Guarda Municipal. A GM informou que ampliou o patrulhamento na região e que também esta colaborando com a Polícia Civil para indentificar o suspeito da violência sexual do caso de segunda-feira.
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