A secretaria de Saúde de Campinas confirmou na tarde de hoje (6) mais duas mortes por dengue neste ano na cidade. Com isso, Campinas passa a ter três mortes pela doença em 2024.
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Os dois novos casos são de idosos que foram atendidos na rede privada. Um homem de 94 anos, que morava na região do Centro de Saúde Integração; e outra, uma mulher de 86 anos, da região do Centro de Saúde DIC III.
Ele apresentou os sintomas em 10 de fevereiro e morreu no dia 15 de fevereiro, infectado pelo sorotipo 2. Ela apresentou os sintomas em 11 de fevereiro e também morreu no dia 15. O sorotipo dela não foi identificado no exame – segundo a Secretaria de Saúde.
Desde 1º de janeiro até hoje (6), Campinas registrou 13.842 casos de dengue e dois casos importados de chikungunya. Na primeira semana de fevereiro, a Prefeitura recebeu a confirmação dos primeiros casos pelos sorotipos 2 e 3 do vírus, que não circulavam na cidade desde 2021 e 2009, respectivamente.
Com isso, houve a circulação simultânea dos sorotipos 1, 2 e 3 do vírus pela primeira vez em Campinas. Por enquanto, não houve identificação do sorotipo 4, que não é registrado na cidade desde 2014.
O que faço em caso de suspeita de dengue?
Devido ao crescente número de casos, a Prefeitura mudou o protocolo para atendimento, orientando que qualquer paciente que apresentar febre procure um centro de saúde imediatamente.
Passou também a fazer um apelo para que a população não banalize os sintomas e não se automedicação para não comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação.
Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve procurar imediatamente um pronto-socorro ou uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
Pedido de reunião
O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), enviou hoje (6) um ofício à ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, para reivindicar uma audiência entre ela e a diretoria da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) para discutir sobre repasses de recursos emergenciais aos municípios para enfrentamento à dengue.
Dário é vice-presidente de Saúde da FNP e o objetivo é abrir um diálogo sobre estratégias para orientar as cidades no contexto de epidemia. Já o pedido de verba tem três focos:
- contratação de agentes que atuam para controle da doença
- reforço do estoque de soro
- nebulização, entre outros insumos
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