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CotidianoCampinas confirma mais quatro mortes por dengue e total sobe para oito em 2024

Campinas confirma mais quatro mortes por dengue e total sobe para oito em 2024

Novos casos são referentes a três mulheres e um homem, com idades entre 39 e 91 anos; secretaria reforça orientações sobre assistência

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Campinas teve mais quatro mortes por dengue confirmadas pela secretaria de Saúde na tarde desta terça-feira (2). Com isso, o total subiu para oito óbitos pela doença na cidade em 2024. Os novos casos são de três mulheres e um homem, com idades entre 39 e 91 anos. Duas das vítimas foram infectadas pelo sorotipo 1, uma pelo sorotipo 2 e a quarta não teve o sorotipo identificado no exame.

A Pasta lamentou as mortes e disse que se solidariza com as famílias. Além disso, reforçou o alerta para que moradores de todas as regiões continuem realizando e colaborando com ações da Prefeitura para prevenção e combate à doença.

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De 1º de janeiro até esta terça-feira (2), Campinas teve 36.808 casos confirmados de dengue. A cidade está em epidemia, declarou situação de emergência em 7 de março, e a Saúde já divulgou um alerta sobre a transmissão da doença em todas as regiões da cidade.

Mais quatro mortes por dengue

As vítimas das novas quatro mortes por dengue confirmadas são:

  • Mulher, 39 anos, atendida na rede pública e moradora da área de abrangência do CS (Centro de Saúde) União de Bairros. Ela apresentou sintomas em 24 de fevereiro e o óbito ocorreu em 2 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.
  • Mulher, 91 anos, atendida na rede privada de outro município e moradora da área de abrangência do CS Santo Antônio. Ela teve sintomas em 24 de janeiro e o óbito foi em 30 de janeiro. O sorotipo não foi identificado no exame.
  • Homem, 63 anos, atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Vista Alegre. Ele apresentou sintomas em 8 de março e o óbito foi em 13 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1.
  • ⁠Mulher, 89 anos, atendida na rede privada e moradora da área de abrangência do CS Sousas. Ela teve sintomas em 10 de março e o óbito ocorreu em 14 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1.

Outras mortes registradas

Antes das novas confirmações, Campinas já tinha quatro mortes por dengue registradas. Veja quem eram as vítimas:

  • Homem, 72 anos, atendido na rede pública e morador da área de abrangência do Centro de Saúde União dos Bairros. Ele apresentou sintomas em 27 de fevereiro e o óbito ocorreu em 3 de março. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.
  • Homem, 94 anos, atendido na rede privada e morador da região de abrangência do Centro de Saúde Integração. Ele apresentou sintomas em 10 de fevereiro e o óbito ocorreu em 15 de fevereiro. O sorotipo não foi identificado no exame.
  • Mulher, 86 anos, atendida na rede privada e moradora da região de abrangência do Centro de Saúde DIC III. Ela apresentou sintomas em 11 de fevereiro e o óbito foi em 15 de fevereiro. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 2.
  • Mulher, 94 anos, atendida na rede privada e moradora da região de abrangência do Centro de Saúde Eulina. Ela apresentou sintomas em 30 de janeiro e o óbito foi em 12 de fevereiro. Foi confirmada infecção pelo sorotipo 1.

O que fazer em caso de suspeita de dengue?

A Prefeitura orienta que a pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e também não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação.

Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.

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Alerta para os grupos de risco

A médica do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), Elda Motta, reforçou a importância da hidratação e da avaliação médica, principalmente para idosos, gestantes, crianças e pessoas que tenham comorbidades.

Ela destaca que a dengue é uma doença que faz a pessoa desidratar mesmo quando não tem perdas aparentes, como vômito e diarreia. Por isso, quando infectado é necessário se hidratar, beber soro de reidratação oral e água para evitar complicações e procurar por atendimento médico para orientações.

“É importante que o paciente passe por avaliação clínica, tenha a pressão arterial medida e siga as recomendações recebidas. Lembrar que o volume de líquido que deve beber é grande, por volta de 60 ml por quilo de peso, e que alguns sinais de desidratação não são valorizados como apatia, irritabilidade, perda de apetite e perda de vontade de ingerir líquidos”, explicou.

Papel da população

O Aedes aegypti é vetor da dengue e, por isso, a melhor forma de prevenção é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d’água e manter fechados os vasos sanitários inutilizados.

Estatísticas do Devisa mostram que 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, estão nas residências. Portanto, o enfrentamento à epidemia exige esforço compartilhado entre Poder Público e população para eliminar qualquer espaço com água que possa ser usado pelo inseto para proliferação.

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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