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CotidianoCampinas terá mutirões contra a dengue a cada 15 dias em bairros de maior risco

Campinas terá mutirões contra a dengue a cada 15 dias em bairros de maior risco

Os mutirões serão concentrados em bairros com elevado risco de transmissão da doença, sendo o primeiro agendado para o dia 6 de janeiro

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A Secretaria de Saúde de Campinas divulgou nesta sexta-feira (22) que realizará, a cada 15 dias, mutirões para combater os criadouros do Aedes aegypti, o vetor da dengue, nos bairros com maior risco de transmissão da doença. Até então, essas ações eram realizadas “quando necessário” pela Saúde. Agora, diante do alerta de um possível aumento nos casos em 2024, a pasta decidiu transformar a força-tarefa em uma ação sistemática.

Os mutirões serão concentrados em bairros com elevado risco de transmissão da doença, sendo o primeiro agendado para o dia 6 de janeiro.

Veja aqui por que a localização e perfil de Campinas são ‘fatores de risco’ para a dengue

Neste momento, Campinas tem oito áreas em alerta. O levantamento da Saúde considera não somente estatísticas recentes, mas também históricos das regiões para o boletim.

São eles:

  • Centro e Mansões Santo Antônio – Leste
  • Jardim Florence 2 – Noroeste
  • Jardim do Lago – Sul
  • Jardim Eulina e Parque Via Norte – Norte
  • Jardim Adhemar de Barros e Jardim Santo Antônio – Sudoeste


Além disso, a secretaria anunciou que passará a divulgar um boletim semanal destacando os bairros mais preocupantes. Apesar da divulgação quinzenal das ações, ainda não foi definido qual será o primeiro bairro a passar pelas vistorias. O último mutirão ocorreu na semana passada no Jardim Eulina.


Epidemia desde abril

Campinas declarou epidemia de dengue ainda no mês de abril e já registrou neste ano 10.801 casos confirmados e três óbitos pela doença. A Saúde alerta que o cenário pode piorar se houver reintrodução dos vírus tipos 3 e 4, não registrados localmente há 14 anos e nove anos, respectivamente, mas que já causaram infecções em outros municípios em 2023.

Desta forma, segundo a Saúde,  os grupos mais vulneráveis são crianças, adolescentes e adultos que não tiveram contato com a doença antes. Há risco de dengue grave quando uma pessoa é infectada por um tipo diferente ao anterior.


Quando começa?

O primeiro mutirão desta nova fase está programado para 6 de janeiro e o cronograma com mais detalhes será definido até a próxima semana. A Saúde alertou que a frequência da ação pode ser alterada em caso de necessidade.

“Os mutirões são uma estratégia complementar realizada aos sábados, nas regiões com aumento expressivo de casos, que visa diminuir as pendências, abrir mais casas e tornar o trabalho de combate ao mosquito mais eficaz. Além disso, integram esforços de diferentes secretarias e órgãos da Prefeitura para melhorar a resposta do município neste enfrentamento”, destacou a assessora técnica do Devisa Priscilla Pegoraro, articuladora da intersetorialidade no Comitê Municipal de Enfrentamento das Arboviroses e Zoonoses.  

Dificuldades

A Prefeitura informou que registra neste ano, pelo terceiro ano seguido, aumento da “pendência” durante ações de visita de agentes a imóveis para vistoria e eliminação de criadouros.

A pasta ressaltou que desde janeiro, metade dos espaços que foram alvo das equipes foi encontrado inacessível porque estava fechado, desocupado ou por conta da recusa de moradores.

– 2020: 43,5%

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– 2021: 44,7%

– 2022: 46,9%

– 2023: 50,3%


Qual o uniforme dos agentes?


Os agentes que trabalham nas ações de combate à dengue são da empresa Impacto Controle de Pragas e usam uniforme formado por camiseta branca, com logo da empresa, e calça na cor cinza. Em caso de dúvida, ligue para o 156.

Como ficam os alertas?

A Saúde informou que os avisos sobre bairros em alerta para elevado risco de transmissão da doença começam a ser publicados semanalmente com a intenção de estimular a população a ter mais cuidados em ambientes residenciais e de trabalho para eliminar qualquer espaço com acúmulo de água que possa servir de criadouro para o mosquito Aedes. Ele também é vetor da chikungunya e zika vírus.


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Luciana Félix
Luciana Félixhttps://www.acidadeon.com/campinas/
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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