Além do Hospital PUC-Campinas, os prontos-socorros dos hospitais Dr. Mário Gatti, Ouro Verde e Unicamp também estão superlotados nesta quarta-feira (22). As unidades recebem mais que o dobro de pacientes em relação à capacidade total. Devido à situação, leitos em unidades de saúde particulares devem ser contratados pela Prefeitura da cidade (leia mais abaixo).
Na Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar, o Mário Gatti opera 100% acima da capacidade, já que recebe no momento 50 pacientes e tem 25 leitos. Já o Ouro Verde, tem 52 pessoas internadas, mas espaço original para atender 20 adultos, o que representa um acréscimo de 160% na demanda.
Na PUC, a demanda atual é 230% maior, já que o local tem 20 vagas instaladas, mas recebe hoje 66 adultos. Já no HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), 60 pacientes estão internados, mas o local tem originalmente 30 leitos, exatamente o dobro da capacidade total.
O que será feito nos hospitais superlotados?
Diante da situação, a secretaria de Saúde informou no início da tarde que está em fase final de negociação para a compra de 14 leitos na rede privada. “Em breve a documentação será encaminhada à secretaria de Justiça para as medidas cabíveis”, detalhou o comunicado encaminhado à EPTV Campinas.
O texto informa que o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), enviou um documento à secretaria de Estado de Saúde para “pedir urgência na abertura de vagas de baixa e média complexidades em cidades da região”. Ele também quer uma reunião presencial com o titular da pasta, Eleuses Paiva.
“No documento, o prefeito destaca a urgência da abertura destas vagas na região, uma vez que, historicamente, entre 20 e 25% dos pacientes atendidos pelo SUS Municipal vêm da região. Esses atendimentos chegam a 35% nas unidades conveniadas que possuem leitos neonatais”, argumentou a nota.
No posicionamento sobre a superlotação, a PUC informou que comunica a situação diariamente aos órgãos públicos e também à Cross (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde) e que trabalha em conjunto com a secretaria de Saúde para remanejamento dos pacientes menos complexos.
Já o HC confirmou que atende somente casos graves e de alta complexidade.
O que explica a sobrecarga na saúde?
A pressão no sistema de saúde se deve aos problemas respiratórios, que são mais comuns nessa época, e que nesse ano coincidiu com o alto número de casos de dengue. Em março, a cidade também registrou aumento na demanda. Na ocasião, a Prefeitura chegou a fazer reunião com representantes dos hospitais. Além disso, neste ano, Campinas enfrentou lotação em UTIs de adultos e bebês.
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