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CotidianoCom prejuízo de R$ 1 mi por ano, Campinas cria grupo antivandalismo e prevê operações

Com prejuízo de R$ 1 mi por ano, Campinas cria grupo antivandalismo e prevê operações

Administração criou um grupo “antivandalismo” para monitorar depredações

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Após a Prefeitura de Campinas divulgar neste mês que gasta anualmente uma média de R$ 1 milhão para reparar e manter os locais que são alvos de vândalos na cidade, a Administração informou nesta quinta-feira (28) que criou um grupo “antivandalismo” para monitorar e coibir situações de danos ao patrimônio público e privado.

O setor foi criado pela Guarda Municipal, que já anunciou uma operação nesses primeiros dias em estabelecimentos que vendem tintas sprays para possíveis pichadores.

Danos

Além de pichações, frequentemente casos de depredações são registrados em diversos locais da cidade, como praças, escolas e centros de saúde, pontos de ônibus, veículos do transporte público, academias públicas, contêineres de lixo e até parques.

Neste mês, o acidade on mostrou que mais de 40 mudas de árvore plantadas no Taquaral foram arrancadas e quebradas. Ainda registrando abandono e vandalismo no Centro, outro exemplo foi o vandalismo na Praça Carlos Gomes, um dos cartões postais da cidade.

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No espaço não sobrou busto, nem placas no monumento que fazia homenagem ao médico Thomaz Alves, que teve uma participação importante na erradicação da febre amarela no município. Em muitas outras praças do Centro, diversos monumentos também já foram quebrados ou furtados.

Além do prejuízo com os reparos, os atos também trazem danos a população. Diversas creches e escolas já precisaram paralisar as atividades temporariamente por danos como furto em cabos elétricos ou em peças hidráulicas.

Como vai funcionar o grupo?

De acordo com a Guarda Municipal, o grupo foi criado para monitorar e coibir situações de danos ao patrimônio público e privado.

“O trabalho envolve a Inteligência da corporação, que vai monitorar inclusive as redes sociais para identificar os autores do crime, além dos agentes de segurança do operacional que trabalham na rua, que estarão atentos a este tipo de situação”, afirmou.

O Setor de Monitoramento de câmeras na Cimcamp também vai participar da força-tarefa e o grupo poderá contar com o eventual apoio de secretarias municipais e de outras forças de segurança, como as polícias Militar, Civil e Federal.

Ações previstas

Nos próximos dias, a corporação informou que primeira ação será uma operação para fiscalizar estabelecimentos que comercializam tinta spray, que são usadas para pichações. Para a venda do produto, é exigido um alvará.

“A vistoria terá como base a Lei Complementar 143, de 2016. A legislação exige um alvará específico para os locais que vendem este material. O texto da lei determina ainda que os compradores sejam maiores de 18 anos e que, no ato da compra, eles assinem um Termo de Responsabilidade pela aquisição e apresentem um comprovante de endereço”, explicou.

Os estabelecimentos que forem flagrados descumprindo as exigências, além das pessoas físicas infratores, estão sujeitos à multa de R$ 13.440,90 na primeira autuação, que sobe para R$ 17.921,20 na reincidência. No caso dos estabelecimentos, a punição pode chegar até a cassação do alvará.

Casos

A Prefeitura estima que gasta cerca de R$ 1 milhão por ano para repor locais que são alvo de vandalismo em Campinas e a afirma que Administração vem reforçando o trabalho para inibir esta prática criminosa e identificar os autores.

Histórico

No dia 14 de setembro, após os banheiros da área esportiva da Lagoa do Taquaral terem sido pichados, o setor de Inteligência da Guarda Municipal de Campinas enviou à Polícia Civil relatório que aponta os suspeitos e o processo segue em investigação.

No dia seguinte, a GM identificou um jardineiro que teria recebido ordens de uma mulher para retirar três mudas de árvores na Rua Percílio Neto, no Taquaral, que tinham sido plantadas por funcionários da Secretaria de Serviços Públicos havia poucos dias.

No mesmo fim de semana, GM conduziu ao Distrito Policial dois adolescentes que foram flagrados pela segurança do Bosque dos Jequitibás pichando uma das bicas d’água. Eles foram multados em cerca de R$ 3,5 mil.

Outros casos recentes de vandalismo em Campinas incluem danos a lixeiras, pichação na pista de skate do Taquaral, danos em terminais de ônibus e a brinquedos em parques públicos, entre outros.

Veja a estimativa dos prejuízos com vandalismo:

  • Alambrados – reposição de 200 metros por ano
  • Grades de boca de lobo – 400 por ano
  • Academia ao ar livre – 30 por ano
  • Parquinho infantil – 50 por ano
  • Fiação de iluminação de praças – 300 metros por mês
  • Contêineres de lixo – 30 por mês
  • Vandalismo árvores – 300 por ano
  • Lixeiras (papeleiras) – 150 por mês

Segundo a secretaria de Serviços Públicos, ainda há prejuízos com depredação, furto e pichação de torneiras, bebedouros, banheiros em praças e monumentos.

Comparação

De acordo com a Administração, o valor de R$ 1 milhão gastos para os reparos poderiam ser utilizados para outros investimentos e melhorias na cidade. Como:

  • Construção de 2 campos de futebol, com alambrado e iluminação;
  • Construção de um parque ecológico de 100 mil ², com todos os equipamentos;
  • Urbanização de três praças de médio porte (média de R$ 300 mil cada);
  • Recapeamento de 5 km de vias públicas.

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