A preocupação com a doença fez aumentar a procura pelo exame de dengue na região de Campinas. Mas, não foi só a procura pelos testes que cresceu. Os resultados positivos também.
Na rede onde o médico patologista clínico Gabriel Marchiori trabalha, o aumento na procura pelo exame cresceu cerca de 150% – segundo o profissional de saúde.
“Esses exames são primordiais na determinação da pandemia que nós estamos enfrentando e na segmentação – se esse paciente deve observar sinais de alerta e procurar o pronto atendimento o quanto antes”, afirma.
O patologista ressalta que o teste não é vendido em farmácias e que é extremamente importante que o paciente receba atendimento médico adequado.
Só em Campinas, segundo a última atualização da Prefeitura, são 1. 679 casos este ano – realidade que está provocando reflexos nos laboratórios, segundo os especialistas.
O diretor técnico Fabio Tambascia informa que no laboratório onde ele trabalha o aumento na procura pelos testes foi de 53%, de outubro do ano passado até agora. “Mas, o mais importante é de que todos os que a gente realizou em janeiro, 20% deles deram positivo, diferente de outubro, onde 5,5% foram positivos”.
Exame de dengue é simples
Um laboratório em Valinhos pode processar até cinco mil exames de dengue por mês. Depois do sangue coletado, a amostra passa por uma centrífuga. O resultado sai em 15 minutos. Duas faixas indicam que o paciente tem dengue. Uma só, que ele não tem a doença. Já uma outra “máquina” analisa o sangue para identificar a “sorologia” – ou seja, se o paciente já teve dengue antes, e se faz muito ou pouco tempo.
Com informações de Jorge Talmon/ EPTV – Campinas
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