As secretarias de Agricultura e do Meio Ambiente de São Paulo assinaram na Agrishow, em Ribeirão Preto, uma resolução conjunta que normatiza o licenciamento ambiental para geração de biogás e biometano nas propriedades e indústrias agrícolas paulistas.
Segundo as secretarias, o maior potencial para esse aproveitamento está no setor sucroenergético, que tem potencial para produzir 30 milhões metros cúbicos de biogás. Já a pecuária de corte e leite e a suinocultura podem produzir 5 milhões de metros cúbicos do combustível.
O Estado de São Paulo possui o maior parque abatedor do país, com 54 plantas industriais, 494 matadouros e 50 frigoríficos, além de 400 mil propriedades rurais, das quais 190 mil com potencial para implementação de biodigestores para produção do biogás.
Objetivo
Entre os objetivos da medida, estão a diminuição da dependência de combustíveis fósseis e a evolução de autonomia e segurança energética, além da redução de custos. A utilização dessas tecnologias também beneficia o agro gerando maior produção de biofertilizantes e créditos de carbono.
O governo paulista aponta que, o conjunto biogás/biometano que pode ser produzido por São Paulo tem grande potencial energético, e, por isso, é chamado de pré-sal caipira.
“Biogás e biometano podem substituir o diesel e o gás natural veicular, um combustível mais barato e limpo, que ainda emite menos carbono”, afirma o secretário de Agricultura, Guilherme Piai.
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