A Prefeitura de Ribeirão Preto estuda medidas para punir servidores que se recusaram a tomar a vacina contra o novo coronavírus (covid-19). Medida parecida foi adotada por São Paulo, que publicou decreto que obriga a vacinação de todos funcionários de autarquias, fundações e da administração em indireta.
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Conforme o apurado pelo ACidade ON, o executivo municipal estuda formas de realizar a ação na cidade, sem entrar em disputas judiciais, já que considera a hipótese de servidores que deixaram de tomar o imunizante por questões de saúde.
O assunto já havia sido levantado pelo secretário da Educação, Felipe Elias Miguel, na última terça-feira (17), que disse, em reunião da CEE (Comissão Especial de Estudos) da Covid-19 que o governo estudava “um caminho dentro da legalidade” para evitar que profissionais que se recusaram a tomar a vacina coloque outras pessoas em risco.
Felipe Miguel deu a declaração após informar que, dos 5 mil profissionais vinculados à secretaria da Educação, apenas 50 não tomaram a vacina contra covid-19.
Entre as justificativas apresentadas, estavam motivos religiosos, de convicção pessoal e profissionais que estavam doentes no momento da imunização e não conseguiram realizar um novo agendamento para ser vacinado.
Na Capital
Em São Paulo, os funcionários que se recusaram a tomar a vacina contra covid-19 vão responder por falta grave, que pode resultar em punições em outras leis, como repreensão e suspensão.
Vacinação em Ribeirão
Nesta sexta-feira (20), Ribeirão Preto ultrapassou a marca de 700 mil doses daa vacina contra covid-19 aplicadas. São 486,7 mil pessoas que tomaram a primeira dose dos imunizantes que necessitam complemento, 195,4 mil pessoas que tomaram a segunda dose e 18,3 mil moradores que foram vacinados com o imunizante de dose única.