- Publicidade -
PolíticaDepois de "merchan" em sessão, Câmara de São Carlos vai endurecer uso da Tribuna Livre

Depois de “merchan” em sessão, Câmara de São Carlos vai endurecer uso da Tribuna Livre

Dona de instituto fez propaganda de atendimentos terapêuticos com “valores acessíveis”; fala causou estranheza em vereadores

- Publicidade -
Câmara Municipal em sessão. (Foto: Bruno Moraes / acidade on)
Câmara Municipal em sessão. (Foto: Bruno Moraes / acidade on)

Depois de caso de “merchandising” em plena sessão ordinária, a Câmara Municipal vai tornar mais rígida a concessão da Tribuna Livre.

Na terça-feira (13), na última sessão do ano, foram concedidas quatro falas para cidadãos. Na avaliação de parlamentares, duas delas foram usadas com objetivos que fugiram do escopo da utilidade pública.
 

- Publicidade -

LEIA MAIS
Comissão que estuda Plano de Carreira da GCM entrega relatório na Câmara
Frente pelos 200 mil eleitores em São Carlos realiza reunião com juiz eleitoral e Diretoria de Ensino
 

Em caso mais flagrante, a proprietária de um instituto, sob pretexto de conscientizar a plateia sobre os cuidados com a saúde mental, fez propaganda e prometeu um projeto de acompanhamento com psicanalistas “com preços acessíveis”.

“O instituto vem, no contexto da cidade, oferecer valores acessíveis a atendimentos terapêuticos. Hoje uma sessão gira em torno de R$ 100 a R$ 150 e nós no instituto estamos oferecendo a R$ 50 para aqueles que precisam de terapia”.

Em outro caso, uma profissional fez uma explanação sobre educação financeira, o que, na avaliação de parlamentares, fugiu do escopo do uso da Tribuna Livre.

As falas ocorreram em uma das sessões mais importantes deste ano. A pauta incluía a eleição para a nova mesa diretora da Câmara e a votação de duas prestações de contas da Prefeitura.

No fim da sessão, o presidente da Câmara, Roselei Françoso (MDB), pediu desculpas aos pares e ao público pelo ocorrido no “sagrado expediente”.

- Publicidade -

“Quero comentar que cometi um lapso na presidência da Câmara Municipal que me incomodou muito, mas não foi premeditado, não foi planejado, nem de má-fé. Foi um lapso porque não tinha conhecimento do conteúdo que seria discutido na tribuna desta Casa”, afirmou.

O presidente afirmou que imediatamente pediu que editasse a transmissão, removendo os conteúdos considerados como publicitários. As reprises da sessão na TV Câmara e o vídeo disponibilizado no Youtube e Facebook da Casa de Leis já foram modificados.

“Eu poderia ter solicitado a paralisação porque ao meu ver não tinha relação com os trabalhos legislativo nem com aquilo que manda o regimento que é usar a tribuna para expressar um problema relacionado a nossa sociedade. A gente não sabia do conteúdo e acabou extrapolando um pouco”, afirmou.

Roselei informou que solicitou à Procuradoria-Geral da Câmara a análise os próximos pedidos de uso da tribuna para evitar que o problema se repita.

“Infelizmente houve um equívoco, deixamos falar e peço desculpas pelo ocorrido”, afirmou.

VEJA TAMBÉM
Procuradoria pede desaprovação de contas eleitorais de Tarcísio

- Publicidade -
Mídias Digitais
Mídias Digitaishttps://www.acidadeon.com/
A nossa equipe de mídias digitais leva aos usuários uma gama de perspectivas, experiências e habilidades únicas para criar conteúdo impactante., com criatividade, empatia e um compromisso com a ética e credibilidade.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -