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Política"Masturbação coletiva" pode ser tema de CPI na Assembleia

“Masturbação coletiva” pode ser tema de CPI na Assembleia

Deputado do PT pede apuração após denúncia de ataques a calouros em universidades de medicina

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A “masturbação coletiva” ocorrida durante jogos universitários em São Carlos e os trotes dos cursos de medicina podem ser tema de CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo. O tema foi proposto na sessão de segunda-feira (25) na Casa de Leis Paulista.

A nova investigação parlamentar foi requerida pelo deputado Paulo Batista dos Reis (PT). O representante comentou na tribuna a repercussão de reportagem exibida no programa ‘Fantástico’, da TV Globo, no último domingo (24). A matéria falava sobre os ataques de universitários veteranos a calouros em trotes nos cursos de medicina de duas universidades privadas paulistas.

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Uma das linhas de investigação é a existência de “cartilha de humilhação” dos alunos das universidades. Reis advertiu que esse tipo de conduta ameaça o futuro da carreira médica.

“Apesar de estar havendo uma expulsão desses alunos, é preciso apurar a responsabilidade dos veteranos, inclusive. Estou protocolando hoje um pedido de CPI para que esta Casa possa investigar esses fatos que a imprensa está repercutindo e que atentam contra a dignidade da pessoa humana”, afirmou o deputado estadual.

Caso em abril

O assunto teve grande repercussão nas redes e chegou a ser compartilhado pelo influencer Felipe Neto, que cobrou a Unisa em sua conta no X (antigo Twitter).

No vídeo, alunos da universidade aparecem se masturbando no interior do que parece ser um ginásio esportivo. O caso ocorreu em meados de abril, em São Carlos.

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Repercussão nacional

A UNE (União Nacional dos Estudantes) publicou um a nota de repúdio na semana passada, na qual chamou de “absurdas as cenas dos alunos da Unisa” e disse que os estudantes de medicina precisam ser responsabilizados pelos crimes cometidos.

Já o Ministério das Mulheres, que também condenou os gestos obscenos dos universitários disse em uma nota publicada no X que “Atitudes como a dos alunos de Medicina, da Unisa, jamais podem ser normalizadas — elas devem ser combatidas com o rigor da lei.”

A pasta também afirmou que “reforça seu compromisso de enfrentar essas práticas que limitam ou impossibilitam a participação das estudantes como cidadãs. Vamos seguir trabalhando para que as universidades sejam espaços seguros, livres de violência”.

O Ministério da Educação, através da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, havia dado 15 dias para que a Unisa informe quais as providências tomadas em relação ao caso.

Em uma rede social, o Ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que repudia o ocorrido e chamou o fato de “inadmissível que futuros médicos ajam com tamanho desrespeito às mulheres e à civilidade”.

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Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
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