O projeto do vereador Gustavo Pozzi que reduz a carga de trabalho do presidente da Câmara de São Carlos rendeu embates entre parlamentares contrários e o propositor na sessão ordinária de terça-feira (16).
A proposta foi apresentada dentro de um projeto de alteração do Regimento Interno. A jornada do presidente da Câmara, que é de 20 horas semanais, passaria para 10 horas se a mudança de Pozzi vingar.
Djalma Nery afirmou que o parlamentar conservador “defende o indefensável” ao tentar reduzir a carga de trabalho da presidência da Câmara e objetivar “institucionalizar um péssimo hábito” no Legislativo, que é a votação em série de projetos com caráter de urgência.
“O presidente tem um dever e precisa cumpri-lo. O vereador [Pozzi] tenta formalizar a vagabundagem, que facilita para que não haja o trabalho em uma Casa que muitas vezes é conhecida por não fazer o seu dever. O vereador tinha que passar 8, 12 horas por dia aqui, pois o salário não é pouco e as responsabilidades são grandes”.
Em sua fala na tribuna, o autor do projeto adjetivou de “fakenews” por “má-fé ou ignorância” o entendimento que seu projeto de resolução fará com que o presidente da Câmara trabalhe menos. O primeiro artigo do projeto apresentado por Pozzi corta de 20 horas semanais para 10 horas a jornada de trabalho obrigatória do chefe do Poder Legislativo.
“Em hipótese nenhuma quero fazer o ‘império da vagabundagem’, que foi a expressão usada pelo vereador Djalma”, justificou.
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