9 de maio de 2024
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EP Agro

Qual o melhor azeite?  

Entenda por que o azeite extravirgem é melhor

O nome do azeite indica e carrega uma série de informações sobre o produto (Foto: Reprodução/ Internet)

*Por: Marina Fávaro

Virgem ou extravirgem? Qual o melhor azeite? Segundo Pedro Moura, que é pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), o nome do azeite indica e carrega uma série de informações sobre o produto. Informações essas que são baseadas em análises químicas e laboratoriais. Mas, afinal, você sabe qual é o melhor azeite? 

O pesquisador afirma que a acidez é um dos parâmetros utilizados para avaliar a qualidade do azeite. É através dela que se determina o teor dos ácidos graxos livres e a porcentagem dos ácidos oleicos. Não é possível sentir a acidez no paladar, mas ela está diretamente relacionada à qualidade das azeitonas.  

É considerado azeite extravirgem aquele que tem menos de 0,8g de ácido oleico a cada 100g de óleo. De 0,8g até 2g, é classificado como virgem, e, acima de 2g, como lampante. “Como o azeite lampante não é recomendado para a alimentação humana, ele passa por um processo de refino para que as impurezas sejam retiradas. Depois, a indústria mistura o azeite refinado a um pouquinho de virgem ou extravirgem para devolver o sabor, porque, além de retirar as impurezas, o refino tira as propriedades boas. O azeite recebe, então, o nome de azeite de oliva e pode, enfim, ser comercializado”, explicou o pesquisador. 

Dentre os três, Pedro Moura explica que o melhor é o azeite extravirgem. “Quando a acidez está muito elevada, isso significa que as azeitonas não estavam em um bom estado de conservação. A gente recomenda para o consumidor o azeite extravirgem, porque quanto menor a acidez, melhor”, disse o pesquisador.  

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O pesquisador explica, porém, que outros fatores também devem ser levados em consideração na hora de escolher o azeite. De acordo com ele, é importante escolher azeites com embalagens escuras, porque a luz é capaz de degradar o azeite. Ficar atento à data de validade também é fundamental: quanto mais novo, melhor, já que o frescor é um indicativo de qualidade do produto.  

“O consumidor tem que ter cuidado com a empresa, porque o azeite é um dos produtos mais adulterados no mundo. Há muitas empresas que falsificam o produto ao vender misturas com outros óleos”, afirmou o pesquisador.  

Pedro Moura separou, então, algumas dicas para o consumidor na hora de escolher o azeite: “é importante procurar por empresas e marcas mais conhecidas e confiáveis, pesquisar na internet sobre as fiscalizações já realizadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e ANVISA [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e ver quais marcas já foram aprovadas ou reprovadas nos testes”.  

BENEFÍCIOS DO AZEITE 

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De acordo com Giovana Ramos Rossin, que é nutricionista, o azeite é um alimento rico em propriedades nutricionais que fornece uma série de benefícios à saúde humana. “É fonte de vitamina E. Além disso, por ser um alimento rico em antioxidante, atua protegendo as células dos danos oxidativos. Também contém compostos fenólicos que possuem propriedades anti-inflamatórias”, pontuou.  

A nutricionista ainda destaca que o azeite é um excelente substituto de gorduras saturadas na preparação dos alimentos. “Consumido com moderação, o azeite pode contribuir para aprimorar a saúde e o bem-estar, porém, é crucial evitar exageros devido ao seu teor de gordura e valor calórico, que podem elevar os níveis lipídicos e a ingestão calórica”, concluiu.  

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*Com supervisão de Marcelo Ferri

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