9 de maio de 2024
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Educa mais cast

Recomposição de aprendizagem visa tirar atraso deixado pela pandemia

O programa municipal para o Ensino Fundamental I em São Carlos consiste em recuperar conteúdos que não foram assimilados no ensino a distância

No contexto brasileiro, a pandemia de Covid-19 trouxe novos desafios para a educação, que, em certos casos, provocaram até retrocessos no desenvolvimento dos alunos de diferentes ciclos escolares. Um dos problemas mais evidentes foi justamente a defasagem de aprendizado causada pelo ensino não-presencial, um formato que acabou sendo imposto pelo período de isolamento. 

Além disso, diversos obstáculos se impuseram a esse ensino à distância, desde a falta de infraestrutura digital, como computadores e acesso à internet, que possibilitariam a continuidade dos estudos dentro de casa, até a inversão dos papeis, com pais e responsáveis se desdobrando para ensinar os filhos. 

Na EMEB Moruzzi, atividades recreativas e de acolhimento já estão sendo desenvolvidas com os alunos

“Com o retorno presencial das aulas pós-pandemia, o acolhimento dos alunos, a avaliação diagnóstica do aprendizado e a realização de intervenções pontuais foram fundamentais. Além de melhorar a qualidade do tempo empregado em aula, foi necessário proporcionar as ações de reforço no contraturno”, explica a diretora pedagógica, Alessandra Marques da Cunha Lopes. 

Essas ações pensadas para corrigir a trajetória pedagógica dos estudantes fazem parte do Programa de Recomposição da Aprendizagem, planejado pela Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Carlos. 

A iniciativa é voltada para estudantes do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental I da rede municipal. Nele, diferentes atividades e conteúdos são desenvolvidos no contraturno escolar, visando recuperar temas que já foram abordados durante as aulas online, mas acabaram não sendo bem assimilados. “A Recomposição de Aprendizagem consiste em reconstituir fundamentos essenciais para a continuidade da trajetória do aluno. É um conceito que surgiu com a pandemia e a necessidade de um novo tempo pedagógico, cuja função é proporcionar o desenvolvimento integral do estudante”, ressalta a diretora.

Recomposição em ação

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Já iniciado, o programa é uma ação complementar às aulas, ocorrendo em paralelo às atividades previstas no projeto pedagógico de cada unidade escolar da rede municipal. Ao longo do ano, ele será trabalhado dentro de três pilares, de acordo com a idade e as necessidades do estudante: desenvolvimento da alfabetização, produção textual e raciocínio lógico-matemático. 

Projeto Leitura com professores da rede municipal já foi colocado em ação

Assim, o professor é o responsável por encaminhar o aluno à determinada frente de trabalho, a partir das dificuldades identificadas em sala de aula. Por exemplo, o estudante poderá ser indicado para o reforço de alfabetização e matemática ou de produção textual e matemática; mas aquele que estiver fazendo o de alfabetização, só poderá fazer o de produção textual depois, quando já tiver dominado o código da língua. 

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De acordo com Alessandra, o programa não tem data determinada para acabar e envolverá ações de médio e longo prazo.

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Formado em Publicidade e Propaganda com ênfase em Marketing, além de ser jornalista e possuir MBA em Gestão de Projetos. Faz parte da equipe do Grupo EP desde 2017, atualmente como Supervisor de Mídias Digitais. Tem experiência no desenvolvimento de estratégias de marketing digital, trabalha em conjunto com uma equipe criativa e busca constantemente a inovação e as últimas tendências do setor.
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