8 de maio de 2024
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Corrida: entenda o papel do professor durante a prática

Profissional deve orientar alunos sobre os reais benefícios e malefícios de cada tipo de treinamento *

A famosa expressão “corpo e mente” sempre esteve presente nas aulas de educação física, em especial na formação dos professores nas universidades e faculdades. Mas esse é um pensamento muito distante da realidade prática, que, em alguns locais de treinamento, ainda é pautada apenas por fatores exclusivamente biológicos ou popularmente conhecidos como a performance, distância versus tempo em todo treino, a cada percurso, como se fosse um fator determinante para separar quem é bom de quem não é tão bom. 

A corrida assim como qualquer atividade física é algo muito maior que envolve demandas cognitivas, afetivas e sociais. A prática não pode se limitar a fatores exclusivamente biológicos, destinados somente a uma parcela muito pequena da população, que, no caso, dos atletas é de aproximadamente 3%. 

Já na corrida de rua, mesmo atualmente, ainda é muito comum essa prática, impulsionada por aplicativos que bonificam os usuários por recordes batidos a cada quilômetro percorrido, o que é normal. Afinal, essa é uma das funções e talvez a mais utilizada pelos amadores durante a prática da corrida. 

 

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O que preocupa são relatos nas redes sociais que dão continuidade a mesma filosofia de sempre ou que caem na mesma pegadinha de acumular quilômetros, correr por horas e horas, e se tornar uma referência por essa façanha. Isso nos faz pensar se estamos no caminho certo, uma vez que correr não é o problema, mas sim, como você está correndo. 

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Em sua grande maioria, os alunos podem não estar sendo bem orientados sobre os possíveis efeitos colaterais da sua escolha, já que essa é a função única e exclusiva do professor de educação física, de preferência especialista em atletismo. Ele deve orientar seu aluno sobre os reais benefícios ou mesmo malefícios desse tipo de treinamento. 

Aluno pode se empolgar, pode errar quando treina sozinho ou como autodidata. Já o professor precisa garantir minimamente a segurança de seus alunos e não expô-los aos desafios, mas a um treinamento devidamente periodizado e que os levará de forma mais segura a atingir seus objetivos, a curto, médio e, principalmente, a longo prazo. 

Claro, que o profissional de educação física não está livre de ter alunos indisciplinados, autodidatas que sabem tudo e mais um pouco, mas mesmo estes alunos precisam ser orientados e entender minimamente o que vão encontrar a curto, médio e principalmente a longo prazo. 

 

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Larissa de Morais
Formada pela Universidade São Francisco, é Assistente de Mídias Digitais do Tudo EP, ACidade ON e EPTV Campinas, onde também foi estagiária de jornalismo. Com passagem por sites de entretenimento e jornalismo independente, tem experiência em redação de material jornalístico para editorias de diferentes segmentos de hard e soft news e em produção de conteúdo para redes sociais.
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