“A Guarda do Neto” será o quarto caso da segunda temporada do Linha Direta. Nesta quinta-feira (9), o programa policial apresentado por Pedro Bial vai revisitar um crime que aconteceu em 2007, em Quatro Barras (PR), quando uma filha foi morta pela própria mãe, que pretendia sequestrar o neto. Mas, afinal, por que Tânia de Lorena, 42, queria o filho de Andréa Rosa de Lorena, 23?
O que aconteceu no caso da “Guarda do Neto”?
Em 2007, Tânia e seu companheiro, Everson Luiz Cilian, foram acusados de matar Andréa, com a intenção de ficar com a guarda de seu neto, Lucas, de 5 anos. A vítima vivia em harmonia com a mãe e o filho até sofrer um grave acidente de moto, que a levou a ir morar com o pai, Ivo, porque Tânia afirmava que não tinha condições para cuidar da filha. Entretanto, a avó não queria abrir mão de Lucas e, a partir daí, começou uma briga pela guarda da criança.
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Por que Tânia queria o filho de Andréa?
Na época do caso, o marido de Andréa, Juliano Saldanha, relatou que, depois de se separar do pai de Andréa, Tânia se uniu a Everson, um companheiro mais jovem. Ao lado dele, a mãe da vítima queria construir uma nova família, mas como não podia mais ter filhos, ela decidiu ficar com a guarda definitiva do neto.
De acordo com a delegada do caso, Margareth Alferes de Oliveira Motta, Tânia havia até mesmo espalhado para os vizinhos que ficaria com a criança, inclusive sob ameaças de se livrar da filha.
“Vou ficar com a criança [Lucas], nem que isso custe a vida da minha filha”, teria afirmado Tânia.
A investigação de 2007 também apurou que Tânia pretendia vender a outra neta, um bebê de nove meses, por R$ 2 mil.
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