Mais é mais! Essa frase nos ajuda a entender como identificar o Maximalismo na arquitetura e no design de interiores.
O próprio nome define a principal característica deste estilo, que é a maximização de tudo, desde materiais e formas até as texturas.
Contraponto ao estilo minimalista, (leia sobre o estilo minimalista aqui) com início entre os anos 1960 e 1970, o maximalismo surgiu na sua sequência e foi incentivado pelo arquiteto norte-americano Robert Venturi que dizia que o “menos é chato”.
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O estilo preza por um espaço exuberante e uma estética mais ousada, com a mistura de tecidos e estilos de décor, cores vibrantes, formatos diversos e plantas em diferentes espécies. Tudo isso, faz valer a expressão “quanto mais, melhor” e nessa verdadeira miscelânea que surge a harmonia e a autenticidade.
O estímulo visual é despertado pelos elementos naturais e paisagens tropicais, que marcam a sua história desde o princípio. Tais aspectos são combinados a peças de vime e cerâmicas em forma de animais.
O encontro de itens antigos e modernos também é visível, representados por peças afetivas que contam histórias recentes de viagens e relíquias de família.
A dica para criar um ambiente maximalista é quebrar as normas e padrões. Está equivocado quem imagina ser uma decoração desorganizada. Pelo contrário: o bom gosto, a dosagem ideal e o contraste são identificados com facilidade.
O arquiteto e designer paulista, Sig Bergamin, autodenominado “maximalista”, é autor do livro Maximalism: By Sig Bergamin. Seus designs são misturas requintadas de elegância.
Ele viaja constantemente e adora colecionar tesouros de todo o mundo. Misturando móveis franceses e italianos dos séculos XVIII e XIX perfeitamente com peças modernas da América do Norte e do Sul.
Compartilho da mesma ideia de Sig Bergamin “O importante é não ficar preso a tendências para conseguir contar sua história”.