A goleada da Alemanha por 7 a 1 sobre o Brasil é fichinha para a Ponte Preta. A Macaca superou o time alemão em duas oportunidades em solos tupiniquins. A primeira vez ocorreu em 1994, quando fez 8 a 1 na Ferroviária-SP pelo Campeonato Paulista. O resultado se repetiu em 2001, desta vez, pela Copa do Brasil. A vitória foi diante do Castanhal-PA.
No dia 16 de abril de 1994, a Ponte Preta aplicou sua maior goleada em torneios oficiais. No entanto, apenas um pouco mais de mil torcedores puderam presenciar o show da Macaca no estádio Moisés Lucarelli em cima da Ferroviária. O grande destaque da partida foi Esquerdinha, autor de três gols. Os demais foram marcados por Pedro Luís, Arnaldo, Guará, Monga e Nivaldo. Luciano descontou para o time de Araraquara.
Apesar da goleada, a Ponte Preta lutou quase todo o campeonato contra o rebaixamento, ficando na 13ª posição, com 26 pontos. O Palmeiras foi o campeão, enquanto Mogi Mirim (26), Santo André (23) e Ituano (19) caíram.
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Naquele jogo, a Ponte Preta teve: André Dias; Flavinho, Pedro Luís, Helinho e Branco; Sidnei, Júlio César e Guará; Nivaldo, Arnaldo (Monga) e Esquerdinha (Pelica). Técnico: Givanildo.
Sete anos depois…
A Ponte Preta viveu uma nova noite épica no dia 21 de março de 2001, novamente no Moisés Lucarelli. Pela primeira fase da Copa do Brasil, a Macaca enfrentou o Castanhal-PA e goleou por 8 a 1.
O time alvinegro já havia vencido por 1 a 0 no Pará e veio até Campinas com o objetivo de selar de vez a vaga para a segunda fase. Washington, em cobrança de falta ensaiada, abriu o placar. O Coração Valente fez ainda mais três, um de cabeça, um em que precisou só empurrar, e outro, após bela tabela.
O artilheiro ainda desperdiçou uma cobrança de pênalti, chutando para fora. Macedo, três vezes, e Piá completaram a goleada. Acreano fez o único gol do adversário.
Após passar pelo Castanhal, a Ponte Preta eliminou Gama, Remo, Fortaleza e fez dois jogos duros contra o Corinthians na semifinal, mas acabou sendo eliminada, queda que até hoje dói em Washington.
“Tivemos um começo muito bom. Fui logo marcando quatro gols na primeira fase. A Ponte disputaria o título, mas acabei sendo convocado para a Seleção e não joguei a semifinal. O Nelsinho Baptista (treinador) acabou saindo também. Chegou o Marco Aurélio, mas, infelizmente, o time acabou sendo prejudicado”, contou o atacante.
O time base da Ponte na Copa do Brasil era formado por: Alexandre, Dionísio, Rodrigo, Ronaldão (Adrianinho), Alex e Elivélton; Roberto, Mineiro e Marco Aurélio (Delmer); Macedo (Régis) e Washington. Técnico: Nelsinho Baptista.
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