15 de maio de 2024
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Geração Alpha: seu negócio está pronto para a revolução Alpha?

A Geração Alpha, nativa digital, está moldando o futuro dos negócios; adaptação e tecnologia são essenciais para acompanhar suas demandas em constante evolução.

É fato que os consumidores são uma parte imprescindível para a sustentação de qualquer negócio, seja ele pequeno ou grande. Dito isto, as estratégias de venda, disponibilização de serviços e até mesmo o posicionamento de marca giram em torno do principal perfil do público-alvo que estabelecemos. Entretanto, precisamos nos preparar para incorporar as necessidades do maior grupo geracional que já tivemos, a Geração Alpha. 

Verdadeiros nativos digitais e proficientes em diversos tipos de ferramentas, esse grupo ainda está em período de formação e contempla os nascidos a partir de 2010. Essas crianças e adolescentes estão crescendo sob a influência das redes sociais e tecnologias emergentes. O impacto disso na forma como esses indivíduos enxergam e compreendem o mundo e suas prioridades deve nortear os businesses plans das principais empresas do futuro e, claro, preparar as marcas ativas no momento para se adaptarem ao futuro próximo que nos aguarda. Seu negócio está pronto para isso? 

A maior geração de consumidores que já tivemos 

Sem poder de compra, por enquanto, os Gen Alpha não são o principal público-alvo da maioria das companhias. Porém, entendê-los pode ser o que vai separar as empresas que irão perdurar nos próximos dez anos em relação às que vão cair no esquecimento. Afinal, a expectativa é que os Alphas se tornem o maior grupo geracional da história, somando mais de 2 bilhões de pessoas até 2024, de acordo com o estudo “Understanding generation alpha”

Mais sensíveis, conectados e conscientes 

Majoritariamente criados por Millenials e GenZ, os Alphas estão incorporando entre os seus valores pessoais as preferências e buscas que são passadas por seus pais. Diferente dos baby boomers, por exemplo, os Millenials e GenZ são muito mais focados em hábitos saudáveis, trabalhos flexíveis e causas ambientais e sociais. Consequentemente, seus filhos estão sendo criados para incorporarem essas preferências.
Completamente imersos no mundo digital, essas crianças e adolescentes possuem acesso ilimitado sobre tópicos que antes víamos somente nas aulas de ciência da escola. Diante disso e das constantes ameaças climáticas em que vivemos, já existe um movimento emergente, protagonizado principalmente pela Geração Z, que promove o boicote a empresas que não possuem práticas de responsabilidade ambiental e social. A expectativa é que os Alphas tornem esse tipo de exclusão ainda mais comum, priorizando o consumo apenas em companhias alinhadas com seus valores.  

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Nativos da Inteligência Artificial  

Além de serem nativos digitais, essa é a primeira geração que está crescendo em um universo onde a inteligência artificial já é uma realidade. Em paralelo ao mar de inovação e novas ferramentas emergentes que essa geração está experienciando, o Brasil segue caminhando a pequenos passos quando o assunto é transformação digital. 

Em termos empresariais, o Brasil ainda tem um longo caminho. De acordo com a pesquisa Transformação digital na América Latina realizada pela Glue, Panorama e Talengo, o Brasil está atrasado em relação aos outros países do grupo. 

Isso porque somos o único país com o maior índice de entrevistados que não reconhece formalmente a busca por lideranças alinhadas com o desenvolvimento digital das companhias. Segundo os empresários brasileiros, o país foi o que menos preparou líderes digitais. Enquanto 71% dos mexicanos, 66% dos argentinos e 56% dos colombianos apostam nessa formação, apenas 53% dos brasileiros relatam ter feito isso. 

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Outro dado preocupante é que mais de 30% dos executivos brasileiros disseram que suas empresas já possuem uma estratégia para promover a transformação digital. Entretanto, apenas 10% afirmaram que suas companhias apresentam de forma prática um comportamento digital.  

Analisando esses dados, conseguimos perceber o quão divergente poderá ser a necessidade e expectativa da Geração Alpha em relação aos negócios e serviços que temos disponíveis no Brasil. Se antes já tínhamos a necessidade de ter empresas que utilizam de forma ampla a tecnologia, agora, temos a urgência. É indispensável que os empresários comecem a se adaptar a essa realidade que já está latente, porém, ficará ainda mais forte quando os Alphas alcançarem a idade ideal para consumo.  

A era dos customizáveis e dos serviços por assinatura  

Entre os comportamentos e preferências de consumo que emergiram graças a difusão da tecnologia, destacam-se a preferência por serviços e produtos customizados, além das modalidades de contratações por assinatura. Se antes tínhamos como única opção ir ao cinema para assistir um filme ou comprar DVDs, agora, temos plataformas recheadas de conteúdos que podemos assistir em qualquer lugar, de acordo com a nossa preferência.  

A popularização dos serviços de streaming é um reflexo da adaptação e priorização da praticidade que as últimas gerações buscam. Os algoritmos que trabalham para sugerir opções customizadas, ou até mesmo pacotes de serviços que podem ser moldados de acordo com as necessidades dos consumidores são vistos enquanto diferenciais. Nessa era, precisamos entender que cada cliente é único, e poder oferecer serviços mais moldáveis é uma importante adaptação mercadológica.  

Na Arklok, por exemplo, trabalhamos com base nessas duas principais frentes: a customização e a assinatura dos serviços. Dessa forma, a empresa que nos contrata pode escolher as melhores soluções que se enquadram na sua modalidade de negócio, além de poder solicitar ajustes ou coberturas que não foram previstas anteriormente. Também estruturamos nosso negócio para operar 100% com um outsourcing de infraestrutura completa de TI. O contratante não precisa se preocupar com os custos de aquisição, reparo, manutenção, assistência, instalação e até mesmo planejamento das praças tecnológicas. Tudo fica por nossa conta.  

Adaptação e tecnologia são as palavras que definirão o futuro  

Embora tenhamos um longo caminho para deixarmos os nossos negócios prontos para receber essa geração, vale ressaltar que esse é um movimento natural, acontece de tempos em tempos. Da mesma forma que as empresas tiveram que se adaptar à chegada da internet e suas facilidades e implicações, também terão que se adaptar aos novos moldes de consumo e tecnologia. 

Se seu negócio ainda tem uma participação tímida no ambiente digital, é hora de arregaçar as mangas e iniciar a transformação. Afinal, mais de 2,7 milhões de Alphas nascem toda semana no mundo e, até 2024, completaremos o maior bloco geracional da história. As empresas precisam estar preparadas para garantir que terão o crescimento e a abrangência que querem para o futuro. 

 Content Contributor: Andrea Rivetti | Itshow

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