No último domingo (2), o jornal norte-americano “The New York Times” anunciou que não irá pagar a taxa mensal do selo de verificação do Twitter. O anúncio foi feito por um porta-voz do jornal, horas depois de a empresa perder o selo azul na rede social. Além do jornal, o governo brasileiro e estadunidense também afirmaram que não irão fazer o pagamento do selo de verificação.
Segundo o porta-voz do The New York Times, a corporação jornalística decidiu que não haverá investimento do perfil verificado aos seus repórteres, com apenas uma ressalva. “Também não reembolsaremos os repórteres do Twitter Blue para contas pessoais, exceto em casos raros em que esse status seja essencial para fins de denúncia”, disse.
Momentos depois, o empresário e CEO do Twitter, Elon Musk, reagiu em sua conta pessoal e comparou o feed do jornal a uma “diarreia”. “A tragédia real do @nytimes é que nem a propaganda deles é interessante”, postou.
A partir de abril, Elon Musk afirmou que a rede social só irá recomendar contas que possuírem perfis verificados. Para garantir o selo de corporações, que passa a ser dourado, o twitter cobra US$ 1.000 mensais. Já contas normais, o valor é de R$ 42.
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GOVERNOS SE POSICIONAM
Durante a última semana, os governos do Brasil e dos Estados Unidos também se posicionaram em relação ao pagamento do selo de verificação do Twitter. Segundo o jornal Axios, a Casa Branca informou que não fará o pagamento para manter as contas verificadas dos funcionários oficiais.
Para o diretor de estratégia digital da Casa Branca, Rob Flaherty, o selo não mais tem característica de serviço, mas sim, comercial. “[O selo] Não fornece verificação em nível pessoal como um serviço. Portanto, uma marca de seleção azul agora servirá simplesmente como uma verificação de que a conta é de um usuário pago”, afirmou.
No Brasil, o governo Lula, por meio da Secom (Secretaria de Comunicação Social, também afirmou que não pagará pelo selo verificado. Os perfis do presidente e dos ministérios receberão o selo cinza, que não é pago.
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