O verão no Hemisfério Norte tem quebrado recordes de temperaturas. Na primeira semana de julho, Europa, Ásia e os Estados Unidos, foram afetados pela maior onda de calor já registrada no planeta, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial. Especialistas relacionam esse cenário às mudanças climáticas causadas pelo El Niño, que pode piorar ainda mais as ondas de calor.
Confira quatro dados impressionantes sobre o calor extremo no hemisfério norte:
1. Alerta nos Estados Unidos
O calor extremo nos EUA tem preocupado especialistas, com Estados em que a temperatura não cai nem à noite. Confira alguns registros ao redor do país:
– Em El Paso, no Texas, os termômetros ficaram acima de 38ºC durante 32 dias consecutivos;
– No Arizona, as temperaturas não ficam abaixo de 32ºC nem mesmo quando o sol se põe, sendo que a média das noites de julho no estado, no último século, foi de 18,5ºC;
– No Vale da Morte, na Califórnia, a temperatura atingiu 53ºC, no último domingo (16), quase quebrando o recorde histórico de calor já registrado na Terra.
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2. Europa pode ter recorde de calor na Itália
Uma nova onda de calor é esperada pelas agências meteorológicas italianas. Ela foi batizada de Caronte (nome do monstro da mitologia grega que era o barqueiro dos mortos em Hades). Ela começou a se deslocar do norte da África à Itália no domingo (16).
São esperadas temperaturas em torno de 46ºC nas ilhas da Sardenha e da Sicília, onde foi registrado o maior calor do continente, de 48,8°C, em agosto de 2021.
3. Evacuação na Grécia
Recentemente, na cidade de Loutraki, na Grécia, cerca de 1.200 crianças foram evacuadas de um acampamento florestal por causa do tempo seco. O serviço meteorológico do país alertou que o risco de novos incêndios continua alto. Além da evacuação, dezenas de pessoas tiveram que abandonar as suas casas, atingidas pelo fogo.
4. China registra sua temperatura mais alta
No último domingo (16), a cidade de Xinjiang, na China, alcançou um calor de 52°C, sendo a temperatura mais alta já registrada no país, de acordo com a mídia estatal. O recorde anterior na China, registrado em 2015, era de 50,3°C.
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