Nesta terça-feira (28), funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), da Sabesp e da Fundação Casa entraram em greve em São Paulo. Os sindicatos dessas categorias são contra à privatização da estatal de saneamento básico e à concessão das linhas metroferroviárias.
A greve foi articulada em conjunto com os partidos de oposição a gestão Tarcísio de Freitas, que também marcaram para esta terça uma audiência pública na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), para discutir a privatização da Sabesp.
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O projeto de desestatização da Sabesp avançou na Assembleia e deve ser votado pelos deputados estaduais ainda em dezembro. O governo afirma que a greve é “abusiva e política”, tendo sido imposta a partir da vontade de uma minoria.
Os sindicatos também protestam contra os planos de Tarcísio de privatizar as linhas de trem e metrô. A Linha 7, conhecida como Rubi, deve ser a primeira entregue à iniciativa privada, uma vez que faz parte do acordo de construção do trem intercidades até Campinas (SP). Além de tocar a obra, a empresa que ganhar a licitação vai operar a linha que atualmente pertence à CPTM.
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