A aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu entre dezembro e março, segundo pesquisa Genial/Quaest. O índice foi de 54%, no fim do ano passado, para 51% neste levantamento. A desaprovação subiu de 43% para 46%. Aqueles que não souberam ou não quiseram responderam se mantiveram em 3%.
Essa é a primeira pesquisa realizada pelo instituto em 2024. O levantamento também apontou que a avaliação positiva do governo piorou, caindo de 36% para 35%. Já o índice daqueles que avaliam a gestão federal como negativa subiu de 29% para 34%. Os que consideram o governo regular caíram de 32% para 28%. Não sabem ou não responderam continuam em 3%.
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Rejeição dos evangélicos
Segundo o levantamento, a opinião dos evangélicos sobre as declarações de Lula sobre o conflito entre Israel e Palestina pesou na reprovação. “A pior avaliação veio dos evangélicos, que respondem por 30% do eleitorado brasileiro, influenciado pelas declarações em que Lula comparou a guerra em Gaza com a ação de Hitler na Segunda Guerra Mundial”, diz o levantamento. A comparação foi considerada exagerada por 60% dos entrevistados e por 69% dos evangélicos.
Economia preocupa
A economia também pesou para o presidente. A sondagem aponta que 38% consideram que a situação econômica piorou nos últimos 12 meses (alta de 7 pontos porcentuais) e 26% dizem que houve melhora (queda de 8 pontos). A alta no preço dos alimentos, percebida por 73% dos entrevistados, “é a principal explicação para esse desempenho”, diz.
Dados da pesquisa
A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 27 de fevereiro, e ouviu presencialmente 2.000 brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.
*Com informações da Agência Estado
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