A “Comunidade do Osho Rachana” ganhou destaque nos últimos anos depois que ex-membros revelaram detalhes da comuna. Apontada como “seita”, esse grupo do Rio Grande do Sul se organiza a pouco mais de 40 quilômetros de Porto Alegre, capital do estado, em Viamão. O sítio em que acontecem os encontros foi comprado em 1991 por um grupo de discípulos de Osho, um líder espiritual indiano polêmico. As informações são da Folha de S. Paulo.
O que é a ‘Comunidade do Osho’ no Rio Grande do Sul?
O modelo do “guru do sexo”, como é conhecido Osho, ganhou força nos anos 1970 e 1980. Na comunidade gaúcha, as polêmicas tomaram os holofotes nos últimos quatro anos. Entre os vizinhos, o lugar é conhecido como o “sítio dos pelados” ou “seita da suruba”, por causa da centralidade do sexo como modelo “terapêutico”
A comuna teve a formação metodológica elaborada por Prem Milan, 68, que é um dos idealizadores do movimento no sítio. Nas sessões, ex-membros, conforme relatado pela Folha de S. Paulo, dizem que são coagidos a terem relações sexuais e, caso não participem, são julgados e agredidos por isso.
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Polêmicas
Segundo o jornal, outras polêmicas vieram à luz. Durante a pandemia, o grupo comprou armas, apreendidas posteriormente, para se defender de “possíveis ataques”. Algumas sessões também foram destaque, em especial, o método “Pai e Mãe”. Nela, é prometida uma imersão de 21 dias, por cerca de R$ 8 mil, em que os participantes precisam escrever cenas traumáticas da infância, envolvendo os pais, e encená-las – o que, muitas das vezes, envolve agressão real.
Por outro lado, Milan negou à Folha que utilize violência física ou psicológica e afirmou assumir uma posição de liderança.
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