A Polícia Civil confirmou nesta terça-feira (5), a realização de uma operação que prendeu cinco pessoas e instaurou 34 procedimentos na Ilha de Marajó (PA). Desde o último dia 25, os agentes do órgão vinham atuando na investigação de denúncias de explosão que estariam acontecendo no arquipélago.
Ao g1, a Polícia Civil comunicou que as cinco prisões por crimes diferentes foram realizadas entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março.
“Duas em flagrante por violência doméstica nas cidades de Bagre e Portel. Houve uma prisão em flagrante por estupro de vulnerável em Gurupá. Dois mandados de prisão foram cumpridos, sendo um em Melgaço por estupro de vulnerável e outro por violência doméstica em Oeiras do Pará”, informou o órgão.
Batizada como “Operação Sentinela Marajó”, a força-tarefa apurou 81 denúncias e registrou 16 boletins de ocorrência. Além disso, também foram realizadas palestras e reuniões com servidores da rede de proteção que atuam na região.
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O motivou a operação na Ilha de Marajó?
Em fevereiro, supostos casos de exploração na Ilha de Marajó, voltaram a repercutir na mídia. O assunto veio à tona após a cantora Aymeê lançar a música “Evangelho de fariseus”, no dia 15 do mesmo mês, no programa “Dom reality”, competição musical entre artistas do universo gospel, que é transmitida no YouTube.
A música da Aymeê denuncia casos de exploração, tráfico e desaparecimento de menores em Marajó, município com o menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil.
Ao final de sua apresentação, a cantora explicou a canção que ela cantou no reality: “Marajó é uma ilha há alguns minutos de Belém, minha terra”, começou. “Marajó é muito turística e as famílias lá são muito carentes, as criancinhas saem em uma canoa, 6,7 anos, e elas se prostituem dentro do barco por cinco reais”. (Leia a matéria completa)
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