Os Correios estão em greve em diferentes estados desde o dia 7 de agosto, quando parte dos trabalhadores da empresa paralisaram suas atividades. A classe reivindica um reajuste salarial ainda em 2024 e um compartilhamento nos valores dos planos de saúde. Segundo os Correios, os clientes devem começar a sentir maiores impactos da greve em breve.
Até o momento, apesar da paralisação, a empresa afirma que 92% dos funcionários continuam trabalhando normalmente e que tem coberto ausências com horas extras e remanejamentos. Porém, a situação pode se agravar caso não haja um acordo para encerrar a greve nos próximos dias.
Quando acaba a greve dos Correios?
Até o momento, a greve dos Correios continua sem prazo para acabar.
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Nesta quarta-feira (21), os funcionários e representantes da empresa realizaram uma reunião de mediação no TST (Tribunal Superior do Trabalho) a fim de debater as negociações da campanha salarial deste ano. Hoje (22), a FINDECT (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) também vai se reunir para deliberar.
Segundo o órgão, seis sindicatos aderiram a greve, sendo eles São Luís/MA, Palmas/TO, Aracaju/SE e Bauru/SP, além da região metropolitana de São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ.
Em São Paulo, a paralisação atinge cerca de 80% dos trabalhadores da área de distribuição, tratamento, logística de transporte e atendimento. O complexo de Santo Amaro, por exemplo, está parcialmente paralisado, segundo a EXAME.
“Correspondências e cartas estão paradas. Por mais que uma parte dos terceirizados esteja trabalhando, eles não dão conta do serviço porque a demanda é muito alta”, contou um dos funcionários ao site em condição de anonimato.
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