Se você está cansado de calor e quer saber quando vai chegar o fim dele, as notícias não são tão boas assim. Depois da onda de calor que atingiu picos de sensação térmica de até 58,5ºC no Rio de Janeiro e em outras regiões do país durante esta semana, preocupou brasileiros que nunca sentiram a temperatura tão quente. Mas o que ninguém esperava, é que dezembro será mais quente do que novembro.
Isso porque o El Niño atinge seu pico em dezembro. Neste mês, prevê-se um agravamento dos extremos climáticos, com impactos notáveis em diferentes regiões do país.
Especialistas preveem a intensificação da seca na Amazônia, aumento do calor no Centro-Oeste e Sudeste, e fortes chuvas no Sul. Uma preocupação adicional recai sobre o Nordeste, onde uma estiagem severa é considerada inevitável no início de 2024.
LEIA TAMBÉM
Eleito na Argentina, Milei anuncia planos para fechar Banco Central e privatizar empresas
Companhias Aéreas anunciam isenção de taxas para fãs de Taylor Swift
No evento “Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024”, climatologistas brasileiros expressaram sérias preocupações. José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Modelagem do Cemaden, afirmou que a situação é perigosa e que os sinais de atraso na chuva no Norte e a consequente seca no Nordeste já são evidentes.
Os cientistas também alertam que o Brasil está enfrentando extremos climáticos simultâneos, com ondas de calor em algumas regiões, seca em outras e chuvas intensas em outra parte do país. O ano de 2023 caminha para ser o mais quente em 125 mil anos, conforme a OMM (Organização Mundial de Meteorologia).
LEIA MAIS
Veja dicas de como amenizar o calor dentro do quarto
Veja dicas de como amenizar o calor dentro do quarto