A onda de calor que atinge a maior parte do país desde a semana passada pode acarretar a possibilidade de São Paulo bater o recorde histórico do dia mais quente do ano neste final de semana. No sábado (16) e no domingo (17), último fim de semana do verão, a capital tem previsão de temperaturas máximas de 35°C. No Estado, temperaturas de 37°C a 39°C voltam a ser observadas no centro-oeste e norte, enquanto no restante do interior e no litoral serão de 33°C a 36°C. “São temperaturas bastante acima da média normal para março”, afirma a Climatempo.
A capital paulista vem batendo o recorde de temperatura máxima registrada no mês de março desde quinta-feira (14). Entre quinta e sexta, os termômetros marcaram 34,3°C. Essa é a maior temperatura verificada no mês, na cidade de São Paulo, desde o início das medições, em 1943. A mesma máxima mensal já havia sido registrada em 2012.
Segundo o CGE-SP (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo), a capital amanheceu com nuvens e tempo abafado. A rede de estações meteorológicas da Prefeitura aponta para uma média de 23°C. No final da tarde, a chegada da brisa marítima pode provocar chuvas rápidas e muito isoladas, mas a previsão é de calorão, o que se repete no domingo.
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Onda de calor
Uma nova onda de calor, que atinge parte do Brasil, fez a temperatura começar a subir na última quarta-feira (13). O fenômeno é caracterizado quando as temperaturas permanecem entre 3°C e 5°C acima da média ao longo do período.
O Inmet emitiu alerta de “perigo” e “grande perigo” para ondas de calor nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Os termômetros poderão ultrapassar os 30°C em várias cidades dessas regiões ao longo da semana. De acordo com o órgão, o calorão é provocado por uma alta pressão atmosférica, que faz com que o ar desça para a superfície. Isso dificulta o surgimento de nuvens e deixa o tempo seco.
Na ausência de nuvens, a radiação atinge com maior intensidade a superfície da Terra. Somado a isso, há mais moléculas perto da superfície, o que aumenta a pressão e faz com que o ar se comprima. O resultado é a elevação das temperaturas. Há ainda o agravante de que, pela pressão exercida, as frentes frias do mar não conseguem adentrar no interior do Brasil e ficam mais restritas à costa do país.
*Com informações da Agência Estado
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