A OceanGate, empresa responsável pelo submarino Titan, enfrenta o desafio de encerrar suas operações devido à incapacidade de quitar suas dívidas. Felipe Pontes, sócio da consultoria financeira L4 Capital, afirma que a empresa perdeu sua credibilidade de forma irreversível após o acidente que resultou na implosão do submarino e na morte de cinco pessoas durante um passeio aos destroços do Titanic.
O executivo destaca que a OceanGate parece ter desrespeitado normas básicas de segurança, o que fica evidente após as notícias sobre a demissão, em 2018, de um diretor que levantou preocupações sobre a segurança do submersível. Pontes alerta que existe uma alta probabilidade de a OceanGate encerrar suas atividades e que a empresa poderá enfrentar um processo de insolvência, além de multas, podendo até mesmo solicitar falência.
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De acordo com informações da CrunchBase, uma plataforma de negociações comerciais, a OceanGate realizou uma captação de recursos em 2020. Naquela ocasião, a empresa de turismo promoveu uma rodada de investimentos, que lhe rendeu US$ 19,3 milhões (aproximadamente R$ 92,2 milhões).
As empresas normalmente buscam recursos para diversas finalidades, incluindo pesquisa e desenvolvimento de equipamentos, expansão de operações, estratégias de marketing para alcançar mais clientes, bem como cumprimento de requisitos regulatórios e de segurança.
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