13 de dezembro de 2024
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Tudo Pets

Médico-veterinário dá dicas de como prevenir a gripe canina

Sim, a gripe canina existe e é uma infecção viral que afeta cães. Geralmente, ela é causada pelo vírus da parainfluenza e provoca sintomas como tosse, espirros, febre e diarreia nos cães

Mudanças bruscas no tempo costumam deixar as pessoas com imunidade baixa, aumentando o risco de doenças sobretudo para crianças e idosos. Mas e os cães, também correm esse risco?   

Sim, a gripe canina existe e é uma infecção viral que afeta cães. Geralmente, ela é causada pelo vírus da parainfluenza e provoca sintomas como tosse, espirros, febre e diarreia nos cães. De acordo com o médico-veterinário e diretor da Faculdade Qualittas, Francis Flosi, ela é mais conhecida como “tosse dos canis” ou traqueobronquite infecciosa canina.

Ele explica que em geral, este tipo de doença surge principalmente nas estações mais frias e úmidas do ano, mas pode ocorrer a qualquer momento. Geralmente, ela causa muito desconforto para os animais, da mesma forma que os seres humanos, por isso, uma das sugestões para evitar a gripe é fortalecer o sistema imunológico do seu cão. 

“Os mais suscetíveis são os filhotes e idosos, pois seus sistemas imunológicos costumam ser mais fracos. Além disso, cães que moram em canis ou são constantemente expostos a outros animais também estão mais propensos a contrair a doença”, diz Flosi.

Na gripe canina as formas de contágio mais comuns são:

– Através do ar, quando o animal infectado tosse ou espirra;  

– Contato com objetos contaminados, tais como brinquedos, vasilhas, roupas de cães doentes;  

– Contato direto com outros animais doentes.

O especialsta explicou que os primeiros sinais da gripe costumam surgir de um a três dias após o contágio. Alguns animais podem não apresentar sintomas, mas ainda assim estar doentes e transmitir a gripe para outros cães.

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Mas como identificar os sintomas?

Ela é semelhante com a gripe que ataca os humanos, a gripe canina também apresenta sintomas agudos como:

– Tosse;

– Respiração ofegante ou dificuldade para respirar;

– Nariz entupido ou corrimento nasal;

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– Espirros constantes;

– Olhos lacrimejantes;

– Febre.

Além disso, a gripe canina também pode causar diarreia e vômitos em alguns animais. “Nem todos os cachorros apresentam todos os sintomas, portanto, é importante levar o animal para consulta em um médico-veterinário para diagnosticar um quadro de gripe canina”, afirmou o especialista.

Como é feito o diagnóstico?  

Ao chegar ao médico-veterinário, o cão é submetido a um exame clínico completo, onde o médico irá avaliar os sintomas e a história do animal. Além disso, podem ser solicitados exames complementares para confirmar o diagnóstico, como radiografias e análises laboratoriais.

Como é o tratamento?  

O tratamento da gripe canina geralmente é feito em casa, com o uso de medicamentos prescritos pelo médico-veterinário e cuidados especiais para o animal. Alguns dos cuidados incluem:

– Oferecer muito líquido ao animal para manter o corpo hidratado; 

– Deixar o cão em um local arejado e fresco; 

– Não tirar o animal para passear enquanto estiver doente; 

– Evitar ambientes úmidos e portas abertas; 

– Evitar poeira e produtos de limpeza com cheiro forte no ambiente do animal; 

– Não banhar ou molhar o animal, mesmo que este esteja com febre; 

– Não medicar com remédios que não foram receitados pelo veterinário; 

– Alimentá-lo com uma refeição saudável e nutritiva.

Ainda segundo Flosi, em alguns casos, o animal pode ser internado para receber tratamento mais específico e cuidados intensivos.

Mas como prevenir a gripe canina? 

A prevenção é o melhor remédio, pois a gripe canina é uma doença altamente contagiosa, que pode afetar qualquer cão. Por isso, a melhor forma de prevenir, segundo o médico-veterinário, é manter alguns cuidados básicos como sempre vacinar seu cão. “Assim como ocorre nos humanos, os animais podem tomar a vacina da gripe. A vacinação é o método mais eficaz para prevenir a gripe canina, pois ela protege o animal contra os principais vírus da doença”, afirmou. A vacinação deve ser feita anualmente, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. 
 

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Luciana Félix
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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