29 de abril de 2024
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Qual é a maior cobra do Brasil?

Nova espécie de sucuri foi encontrada na Amazônia por um grupo de pesquisadores

A espécie recebeu o nome em latim Eunectes akayima - (Foto: Reprodução/Instagram @freekvonk)

As sucuris, também conhecidas como anacondas, são famosas no mundo inteiro por serem cobras muito grandes, pesadas e fortes. Tradicionalmente, elas são encontradas em toda a região tropical da América do Sul e no Brasil não é difícil encontrá-las. De acordo com a revista científica MDPI Diversity, uma nova espécie da gigantesca sucuri-verde acaba de ser encontrada na Amazônia e pode ser considerada a maior cobra do Brasil e do mundo.

Qual é a maior sucuri do Brasil?

A nova espécie possui mais de oito metros de comprimento e cerca de 200 quilos. O apresentador de TV e professor Freek Vonk registrou o momento do encontro nas redes sociais e identificou que o animal seria uma sucuri-verde. “Tão grossa como um pneu de carro e com uma cabeça tão grande quanto a minha cabeça”, afirmou o pesquisador.

Até ao momento, apenas uma espécie de sucuri-verde havia sido reconhecida na Amazônia, e seu tamanho chegava a, no máximo, sete metros de comprimento.

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Nomeação da espécie

Segundo o professor, as sucuris-verdes que ocorrem ao norte de sua distribuição na América do Sul parecem pertencer a uma espécie completamente diferente. A diferença chega a 5,5%, valor considerado alto pelos autores da pesquisa.

A ocasião levou os cientistas a sugerirem renomear a nova espécie descoberta para uma melhor distinção. Dessa forma, passaria a ser chamada de Eunectes akayima. Isso porque, segundo a pesquisa, a palavra “akayima” significa “grande cobra” e vem de línguas indígenas do norte da América do Sul. Já as cobras da região sul da área de distribuição se manteriam como Eunectes murinus.

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O estudo está ligado à Universidade de Queensland, na Austrália, e coletou sangue e tecidos de cobras no Brasil, no Equador e na Venezuela. Os pesquisadores ainda analisaram pessoalmente animais em busca de diferenças físicas que pudessem diferenciar as espécies.

Com informações da Agência Estado

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