Causadas pelos fungos Sporothrix brasiliensis e Sporothrix schenckii, a esporotricose é um tipo de micose que provoca lesões na pele. A transmissão da doença, que de acordo com a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) está descontrolada no país, ocorre entre gatos, e é transmitida deles para cães e humanos por meio de mordidas, contato com lesões infectadas e arranhões.
Enquanto cães e pessoas não transmitem a esporotricose, os felinos infectados carregam os fungos causadores da doença no sangue, saliva e garras. Entre os principais sinais da enfermidade, estão as feridas na pele que, no começo da manifestação clínica, podem ser confundidas com ferimentos comuns, que geralmente são resultado de brigas entre gatos.
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Por isso, os tutores devem ficar atentos a ferimentos profundos, com muita crosta, sangramento e dificuldade para cicatrizar. Caso o pet apresente esse tipo de lesão, deve ser levado ao veterinário, para que o diagnóstico correto possa ser feito com base na citologia, cultura micológica e exames moleculares.
O Sporothrix brasiliensis tende a se espalhar com maior facilidade em gatos, podendo causar quadros severos de infecção. Nos felinos, o fungo tem a capacidade de invadir o sistema linfático e afetar as vias respiratórias.
Além disso, a infecção da esporotricose pode ser mais rápida e matar o animal, caso ele já tenha outros problemas de saúde. Por isso, quanto antes a doença for identificada, mais chances o animal terá de se recuperar.
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