Com apenas 200 casos registrados em toda história mundial, o DGC (divertículo gigante do cólon) é considerado uma doença raríssima. Capaz de afetar homens e mulheres na mesma proporção, essa enfermidade se trata de uma complicação atípica de uma condição comum: a doença diverticular do cólon.
Os divertículos são pequenas bolsas que, ao longo dos anos, se formam na parede do cólon, surgindo com maior incidência entre os 35 e 90 anos. Na maioria dos casos, eles são inofensivos, porém, quando essas bolsas inflamam ou sofrem algum tipo de infecção, podem fazer com que o paciente evolua para um quadro de diverticulite, inflamação na parede interna do intestino.
Por sua vez, esse tipo de inflamação causa dores abdominais, sensibilidade na parte inferior esquerda do abdômen, inchaço, gases, febre, calafrios, náuseas, vômitos e falta de apetite.
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DIAGNÓSTICO
Apesar dos sintomas relatados, muitos casos de doença diverticular do cólon acabam sendo assintomáticos e, por isso, acaba sendo mais difícil identificar a condição. Em um artigo da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, publicado em 2010, médicos afirmam que “o diagnóstico requer alto grau de suspeita clínica”.
Desta forma, o diagnóstico da doença requer exames de imagem, como raio X de abdome, tomografia computadorizada, ressonância magnética e enema opaco. Além disso, também são requisitados aos pacientes exames de sangue, como PCR (proteína C reativa) e hemograma.
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