Com a promessa de dar prioridade para brasileiros e com atuação de outros profissionais da área de saúde como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais nas equipes, o Ministério da Saúde vai retomar o antigo programa Mais Médicos. Rebatizado de Mais Saúde para o Brasil, o programa será lançado nesta segunda-feira (20), no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Além de ampliar o número de profissionais na saúde, [o programa] vai trabalhar para melhorar o SUS com investimentos para construção e reformas de Unidades Básicas, ampliando o atendimento no Brasil”, comemorou pelo Twitter o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta.
Na mesma publicação, Pimenta lembrou que o programa, criado pela então presidente Dilma Rousseff, “chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, contratou mais de 18 mil profissionais e beneficiou 63 milhões de brasileiros.
VEJA TAMBÉM
Dia Mundial do Sono: Confira dicas para dormir melhor para prevenir ansiedade e depressão
Dengue: falta inseticida para combater mosquito transmissor
“O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS”, acrescentou. No novo formato, a expectativa é que sejam anunciados incentivos de permanência dos profissionais nos municípios.
FIM DO MAIS MÉDICOS
Durante o governo Bolsonaro, o programa havia sido extinto pela administração. Segundo o ex-presidente, 80% dos salários dos profissionais cubanos do Mais Médicos iam para Fidel Castro.
Bolsonaro chegou inclusive, a comparar o programa à escravidão. O governo então decidiu criar um novo programa, em 2019, o Médicos pelo Brasil, para substituir o programa petista. Na prática, isso não aconteceu.
LEIA MAIS
Vacinação contra a Varíola dos Macacos começa em março