14 de maio de 2024
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Tudo Saúde

Quais remédios são contraindicados em caso de suspeita de dengue?

Ácido acetilsalicílico, conhecido popularmente como aspirina, está entre os não recomendados pela Sociedade Brasileira de Infectologia

Os infectologistas alertam que não deve se medicar sozinha, e sim ir a um posto médico para ser examinada

É provável que, ao fim da exibição de uma propaganda de remédios, você tenha notado a advertência “esse medicamento é contraindicado em caso de dengue”. O aviso é tão essencial que a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) alertou, nesta quarta-feira (7), para os medicamentos contraindicados em caso de suspeita da doença, que atualmente vive o auge no país, provocando 36 mortes do início do ano até a última segunda-feira (5).

O Ministério da Saúde vai começar a distribuir nesta semana a vacina contra a dengue na rede pública de saúde para mais de 521 municípios. Mas, enquanto o imunizante não chega aos postos de saúde, os remédios são utilizados apenas para amenizar os sintomas, e é aí que o paciente deve ter atenção.

Quais remédios são contraindicados em caso de suspeita de dengue?

Aspirina

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da SBI, Alberto Chebabo, citou o ácido acetilsalicílico, ou AAS, conhecido popularmente como aspirina, entre os não recomendáveis, por se tratar de medicação que age sobre plaquetas. “Como já tem uma queda de plaquetas na dengue, a gente não recomenda o uso de AAS”, disse o médico.

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Corticoides

De acordo com o infectologista, corticoides também são contraindicados na fase inicial da dengue.

Não se automedique

Os principais sintomas da dengue são febre, vômito, dor de cabeça, dor no corpo e aparecimento de lesões avermelhadas na pele. O tratamento básico inclui analgésico, antitérmico e, eventualmente, medicação para vômito.

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Mas, o infectologista advertiu que, se tiver qualquer um dos sintomas, a pessoa não deve se medicar sozinha, e sim ir a um posto médico para ser examinada. “A recomendação é procurar o médico logo no início, para ser avaliada, fazer exames clínicos, hemograma, para ver inclusive a gravidade [do quadro], receber orientação sobre os sinais de alarme, para que a pessoa possa voltar caso tais sinais apareçam na evolução da doença”.

Os casos devem ser encaminhados às unidades de pronto atendimento (UPAs) e às clínicas de família.

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