Campinas registrou uma morte e 9.947 casos de dengue até o momento em 2024. O número de infecções equivale a 82% do total registrado ao longo de todo o ano passado, quando três pessoas faleceram em decorrência da doença.
A pior epidemia de dengue da história do município foi há nove anos, em 2015, quando 66.577 pessoas ficaram doentes e 14 pacientes morreram. A preocupação, porém, é com a circulação simultânea de três tipos de vírus.
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A situação atual fez o Laboratório Municipal de Patologia Clínica ampliar o horário de recebimento de amostras para a realização de hemogramas que detectam a gravidade do infectado. A média diária de pedidos dobrou. Compare:
Ao longo de 2023: 700 pedidos de hemogramas por dia
Fevereiro de 2024: 1.400 pedidos de hemogramas por dia
Outros dados do laboratório mostram que foram feitos 22.103 hemogramas em janeiro. O total equivale a cerca de 1.100 por dia. Já neste mês, até a última segunda-feira (26), foram feitos 22.382 hemogramas, média de 1.400 por dia.
Laboratório receberá amostras de manhã e à tarde
A mudança no funcionamento da unidade responsável pelos exames foi definida por conta da epidemia. Com isso, segundo a pasta de Saúde, os centros de saúde podem enviar as amostras tanto no período da manhã quanto no da tarde.
“Antes da mudança, que começou após o Carnaval, os centros de saúde enviavam os hemogramas-dengue somente no período da manhã, junto com as coletas realizadas até 9h”, diz a secretaria. Agora, isso pode ser feito até 16h30.
Qual foi o pico de hemogramas realizados?
Até o momento, o pico em Campinas foi de até 1.700 exames analisados em um único dia. “Em dezembro de 2023, foram 14.334 exames, média de 716/dia. Esses são hemogramas completos que também detectam a dengue”, acrescenta.
A preocupação é com o aumento dos exames definidos como “urgentes”. “Especificamente com o selo ‘hemograma-dengue’, que são urgentes, foram feitos 459 em dezembro, 2.639 em janeiro e 6.037 até 26 de fevereiro”, conclui.
Como funciona o local especializado em Campinas?
A unidade fica dentro do Hospital Ouro Verde e é responsável por detectar os níveis de hemoconcentração e de plaquetas no sangue dos pacientes diagnosticados com dengue. A partir dos resultados, os médicos podem definir qual será a conduta a ser tomada e o quanto de hidratação o paciente precisa.
Segundo o coordenador do laboratório, Fabio Augusto Tambascia, as análises das amostras entregues ficam prontas rapidamente. “Os resultados ficam prontos em um prazo médio de três horas, conforme a demanda, e são disponibilizados on-line para as unidades de saúde”, definiu ainda Fabio.
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