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CotidianoExplosão em Campinas: coronel mentiu sobre granadas; vídeo

Explosão em Campinas: coronel mentiu sobre granadas; vídeo

Gravação contradiz cenário após apreensão de duas granadas intactas e três pinos de artefatos detonados

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Procurado nesta segunda-feira (26) para esclarecer a explosão em Campinas que mobilizou bombeiros, policiais e peritos e que mantém dezenas de moradores fora de casa desde sábado (24), o coronel reformado, Virgílio Parra Dias, negou guardar granadas no apartamento. Assista ao vídeo gravado no dia do incêndio:

Na gravação obtida pela EPTV Campinas, o idoso de 69 anos aparece durante a operação de combate às chamas dizendo não ter artefatos no local. Após a entrada de policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), no entanto, duas granadas intactas e três pinos de artefatos detonados foram apreendidos.

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No início da tarde de hoje, a equipe de fiscalização do Departamento de Controle Urbano da pasta de Urbanismo de Campinas constatou que não houve danos estruturais na edificação. “No entanto, será preciso aguardar a conclusão do trabalho da polícia e do Exército para liberação”, diz a nota (LEIA AQUI).

Coronel está desaparecido e polícia apura explosão em Campinas

O diálogo foi gravado pouco antes do dono da moradia desaparecer. O sumiço aconteceu antes da chegada de oficiais da Polícia do Exército ao endereço. Em meio aos problemas e reflexos gerados pelo fogo e as explosões, a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) alegou que o caso é apurado em um inquérito policial instaurado no 1º DP (Distrito Policial) do município.

“O proprietário do imóvel, um homem de 69 anos, não foi localizado e está sendo procurado para prestar esclarecimentos. Exames periciais foram solicitados no local e todas as diligências cabíveis para esclarecer o ocorrido prosseguem pela unidade policial”, concluiu a nota enviada à reportagem.

Moradores foram socorridos e local segue interditado

O edifício Fênix fica na Rua Hércules Florence, no bairro Botafogo, e foi tomado pela fumaça durante o incêndio. Por conta disso, muita gente teve que ser retirado por rapel. Ao todo, 44 pessoas foram evacuadas e 37 socorridas e levadas a hospitais pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Além dos oficiais do Exército, bombeiros, policiais militares e socorristas, policiais civis e agentes da Defesa Civil também estiveram no local, que continua interditado e só foi liberado para a busca de objetos pessoais durante a manhã. Por conta do caso, o condomínio está atualmente sem os serviços de água e luz.

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Incêndio começou em cômodo pequeno que guardava arsenal

A causa exata do fogo e da série de explosões ainda será apurada e apontada oficialmente nos relatórios da perícia. Até o momento, segundo os bombeiros e a Polícia Civil, o que se sabe é que o apartamento localizado no 1º andar tinha uma espécie de cofre improvisado em um cômodo próximo à lavanderia.

Ao todo, o espaço guardava cerca de 100 armas. Destas, 98 foram encontradas queimadas e algumas completamente derretidas. Outras 13, no entanto, foram apreendidas em bom estado porque estavam em outras partes da moradia.

O total de munições de diversos tipos não foi possível de ser contabilizado devido ao alto número, mas foi estimado em cerca de 3 mil pela Polícia Civil. O local também tinha grande quantidade de embalagens com pólvora.

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