Os moradores do prédio, no Botafogo, em Campinas, que estava interditado desde o último sábado (24), devido a uma série de explosões ocorridas dentro de um apartamento que armazenava um arsenal de armas e munições e que pertence a um coronel reformado do Exército, começaram a voltar em definitivo para seus apartamentos na noite de ontem.
Duas famílias já passaram a última noite no edifício Fênix e outras duas famílias voltaram ao prédio na manhã desta sexta-feira (1º). O prédio que sofreu com as explosões tem sete andares e fica na Rua Hércule Florence. Veja fotos de como o prédio ficou.
Prédio liberado após explosões
O prédio que sofreu série de explosões que ficou interditado pela Defesa Civil, foi parcialmente liberado na terça-feira, mas ainda havia a necessidade de fazer limpeza no edifício e também a religação da água e da energia no local. Apenas a rede de gás e o elevador ainda estão sem funcionar no local.
Segundo o síndico do prédio, vários moradores do edifício são idosos e o elevador segue interditado, o que dificulta o acesso aos apartamentos dos andares superiores, por isso muitos ainda não retornaram.
Ele informou que na tarde de hoje técnicos visitem o local para verificar a situação do elevador. A expectativa é que mais moradores retornem após essa liberação.
“Tem muita fuligem. Paredes, teto, tudo foi bastante tocado pela fuligem”, afirmou o síndico.
A mãe do personal trainer Cesar Azevedo voltou na manhã desta sexta-feira ao local. “Minha mãe mora aqui faz 20 anos. O prédio não esta 100% limpo, mas é a casa dela. Minha irmã esta aqui com ela. Elas preferiram voltar porque mesmo assim”, afirmou.
Investigado
O coronel reformado que mantinha um arsenal no apartamento que precisou ser evacuado após pegar fogo no sábado (24), em Campinas, é investigado por incêndio e explosão, segundo o delegado titular do 1º DP (Distrito Policial), José Roberto Mecherino Andrade. O militar está internado no Hospital Mário Gatti após causar ferimentos em si mesmo e o prédio atingido continua interditado.
De acordo com Mecherino, o inquérito contra Virgílio Parra Dias, de 69 anos, apura os crimes de incêndio (art. 250, caput) e explosão (art. 251) e já ouviu os depoimentos do zelador, do síndico do condomínio e do filho do investigado nesta segunda-feira (26). O trabalho, no entanto, ainda aguarda laudos do IC (Instituto de Criminalística) e os pareceres de todos os órgãos envolvidos.
Militar segue internado no Hospital Mário Gatti
Alvo de uma apuração do Exército e agora de um inquérito da Polícia Civil sobre a regularidade das armas, munições e explosivos mantidos no apartamento, o coronel segue internado depois de causar ferimentos em si mesmo. Segundo o boletim de ocorrência, ele foi encontrado com um ferimento no pescoço na madrugada desta terça e foi levado ao Hospital Municipal Dr. Mário Gatti.
Segundo um boletim de ocorrência registrado no 1º Distrito Policial, o idoso estava na casa de outro coronel do Exército, mas saiu do local e foi encontrado pelo amigo com um ferimento no pescoço no banco de uma praça do Jardim Chapadão. A PM foi chamada, assim como o Corpo de Bombeiros. Socorrido, ele foi encaminhado inconsciente à unidade, que não atualizou o estado de saúde.
Com informações de Bianca Rosa/EPTV
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