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CotidianoUso de soro na veia cresce 36% na rede municipal devido à dengue

Uso de soro na veia cresce 36% na rede municipal devido à dengue

Soro na veia é indicado por protocolo de classificação de risco; Campinas não ficará desabastecida, segundo a Prefeitura

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O uso de soro intravenoso aumentou 36% na Rede Mário Gatti, em Campinas, nos meses de janeiro e fevereiro deste ano se comparado ao mesmo período do ano passado. Em 2023 foram usadas pouco mais de 28 mil unidades nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e hospitais municipais. Neste ano, já foram utilizados mais de 39 mil frascos em menos de três meses completos. O motivo é devido ao avanço nos números de caso de dengue.

Leia mais: Campinas confirma duas mortes por dengue e total chega a três

Na rede de urgência e emergência foram usados 14.900 frascos de 500 ml no mês de janeiro, e 16 mil em fevereiro, aumento de 7%. Foram consumidos ainda 4 mil frascos de 1 litro em janeiro e 4,4 mil em fevereiro, aumento de 10%.

Nos centros de saúde de Campinas, o aumento foi ainda maior: foram usados 8.300 frascos de 250 ml em janeiro e 10 mil em fevereiro, aumento de 20%. Os frascos de meio litro tiveram aumento de 22%, subindo de 7.800 para pouco mais de 9.576.

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Mas, mesmo com a alta demanda, a Secretaria da Saúde informa que não há motivos para preocupação porque há o produto em estoque. “A Rede Mário Gatti está preparada para este aumento, e até para um aumento maior que possa vir acontecer nos meses futuros”, informa o diretor técnico Carlos Arca.

Mas, por que é preciso hidratação na veia?

A hidratação na veia é fundamental para melhorar o quadro clínico do paciente em estado mais grave, em que apenas a hidratação caseira, com sal e açúcar, não consegue reverter a situação.

O zelador Luiz Paulo Camargo está com febre há quatro dias e procurou o centro de saúde três vezes só esta semana. Ele já tomou oito bolsas de soro durante esse período. “Depois que eu tomo o soro e a medicação, isso já me ajuda bastante”, afirma.

Yasmim Camilo Alves tem 21 anos e é moradora do Parque Cidade. Com sintomas clássicos de dengue, sentia muitas dores de cabeça e no corpo, além de náuseas, mas os medicamentos diluídos no soro trazem um alívio imediato.

Ajuda a tirar a dor, ajuda a tirar o vômito, e ajuda a gente a conseguir se alimentar, porque quando a gente tá com dengue nem consegue comer”, declara.

Mas quem precisa tomar?

O médico Pedro Daher atende cerca de 30 pessoas por dia no centro de saúde São Cristóvão, e, no último mês, mais da metade dos pacientes atendidos por ele eram suspeitos de estar com dengue.

Mas, nem todos precisaram tomar soro porque para toma-lo existe um protocolo de classificação de risco que vai de ‘a’ a ‘d’.

Na sala de procedimento do postinho, Jaqueline Morechi acompanha o filho de 12 anos, que entrou com um quadro de desidratação por causa da doença. A classificação foi o que permitiu que o menino se hidratasse na veia. Até agora foram três bolsas de soro mais medicamentos. “Ele tá com a pressão muito baixa e teve muita febre, mas agora tá bem melhor”, informou a mãe.

Com informações da EPTV/ Campinas

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Raquel Valli
Raquel Valli
Formada em jornalismo pela PUC-Campinas em 1999, tem experiência como repórter, redatora, editora-assistente, produtora, informante e assessora de imprensa. Trabalhou para EPTV, CBN, Correio Popular, Oficina do Estudante e Prefeitura de Campinas. Foi homenageada pela Câmara Municipal com o Diploma de Mérito Jornalístico “Bráulio Mendes Nogueira “pelos relevantes serviços prestados à cidade”. É coach pela SBC e apaixonada por animais. Atualmente, é repórter no a cidade on Campinas.
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