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CotidianoVacina da dengue está em falta em clínicas; valor chega a R$ 800

Vacina da dengue está em falta em clínicas; valor chega a R$ 800

Locais particulares têm estoques baixos e listas de espera; Qdenga foi incluída no Plano Nacional de Imunização

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A vacina da dengue está em falta nas clínicas particulares de Campinas depois que a fabricante do imunizante Qdenga anunciou uma restrição no fornecimento das doses para assegurar a distribuição para a rede pública. Sem novas remessas, os locais privados estão sem estoque, ou organizaram listas de espera para os clientes interessados. Vale lembrar que Campinas ficou de fora da vacinação pelo SUS (Sistema Único de Saúde) – leia os detalhes abaixo.

Em uma das unidades, mais de 400 vacinas foram vendidas desde 2023. Agora, porém, somente dois imunizantes estão disponíveis para comercialização. O problema é que as doses em estoque só podem ser oferecidas para a mesma pessoa, já que o esquema vacinal é composto por duas aplicações. O medicamento unitário é oferecido por valores entre R$ 300 e R$ 400.

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Compare os dados de 13 clínicas consultadas pela produção da EPTV Campinas:

Locais sem estoque: 3

Locais com estoque baixo: 4

Locais com espera: 6 com listas de 20 a 30 pessoas

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Por que a fabricante da vacina da dengue adotou a restrição?

Incluída no PNI (Plano Nacional de Imunização), a vacina Qdenga vai ser distribuída pelo Ministério da Saúde a partir da próxima semana para que seja utilizada no Sistema Único de Saúde. Por conta disso, a fabricante Takeda informou que “está concentrada em atender de forma prioritária ao ministério”.

Essa decisão tem como objetivo apoiar o Ministério da Saúde no seu propósito de promover o acesso da vacina contra a dengue de forma integral e gratuita para a população brasileira”, detalha a nota da empresa, que também descarta firmar contratos “descentralizados” com municípios e estados brasileiros.

Por esse motivo, ainda conforme o comunicado “o fornecimento da vacina contra a dengue, Qdenga, no mercado privado brasileiro, será limitado para suprir e priorizar o quantitativo necessário para que as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante na rede privada completem seu esquema vacinal”.

Por que Campinas ficou sem a vacina pelo SUS?

A lista de cidades que vão receber as vacinas pelo SUS não inclui Campinas e outros municípios da região. Isso porque o Ministério da Saúde priorizou locais que estão em 37 regiões consideradas endêmicas para a doença. No dia em que anunciou os municípios, a Saúde alegou que a definição teve três critérios:   

  1. Regiões formadas por municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes;   
  2. Regiões que registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024;   
  3. Regiões com maior predominância do sorotipo DENV-2.   

Campinas vive alta de dengue desde o ano passado

De fora da lista prioritária mesmo vivendo uma epidemia de dengue desde 2023, a Prefeitura informou a intenção de enviar um ofício ao Ministério da Saúde solicitando a inclusão da cidade no recebimento das doses do imunizante. Enquanto isso, monitora e divulga os bairros com maior incidência e realiza regularmente uma série de ações de controle e vistoria por toda a cidade.

No ano passado, a cidade registrou 11.265 casos e três óbitos pela doença. Neste ano, já totaliza 1.679 infectados e nenhum óbito. Segundo a pasta municipal de Saúde, no entanto, o cenário pode piorar se houver reintrodução dos vírus tipos 3 e 4, não registrados localmente há 14 anos e nove anos, respectivamente

Ainda conforme a pasta, os grupos mais vulneráveis são crianças, adolescentes e adultos que não ainda tiveram contato com a doença. O alerta detalha que há risco maior de gravida quando a infecção é por um tipo diferente do anterior.

São Paulo cria Centro de Operação contra a dengue

Com diversas áreas em alerta por conta da dengue, o estado de São Paulo assinou nesta terça-feira (6) um decreto que cria o COE (Centro de Operações de Emergências) para centralizar o combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, e também da chikungunya e zika.

“Coordenado pela secretaria da Saúde, o COE reúne outras sete secretarias estaduais – Casa Civil, Casa Militar e Defesa Civil, Segurança Pública, Desenvolvimento Social, Comunicação, Educação, Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística -, além do Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde)”, informa o comunicado oficial sobre o decreto. A primeira medida adotada foi a destinação de R$ 200 milhões do tesouro estadual às prefeituras dos 645 municípios para o enfrentamento ao mosquito.

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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