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PolíticaSão Carlos tem histórico de aumento de abstenções no 2º turno

São Carlos tem histórico de aumento de abstenções no 2º turno

Levando em consideração as eleições presidenciais, sempre houve, em São Carlos, crescimento na abstenção entre os dois turnos

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Lula x Bolsonaro: veja intenções de voto no segundo turno pelo novo Datafolha. (Foto: Divulgação)
Lula x Bolsonaro: veja intenções de voto no segundo turno pelo novo Datafolha. (Foto: Divulgação)

São Carlos volta às urnas neste domingo (30) após sair de um primeiro turno com aumento na taxa de abstenção. Com 22,45% de faltosos, o segundo turno chega com a possibilidade de aumento na proporção, sobretudo levando em consideração como se comportou o eleitorado nos anos anteriores.

Levando em consideração as eleições nacionais, sempre houve, em São Carlos, crescimento na abstenção entre os dois turnos. Em 2018, por exemplo, quando havia polarização entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, no primeiro turno o índice de faltosos fora de 21,9%, com 40,4 mil eleitores “em off”, ao passo que na segunda etapa a proporção passou para 22,5% e 41,5 mil. A diferença foi de 0,6 ponto percentual entre os dois pleitos.

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Quatro anos antes, em 2014, eleição presidencial que teve Dilma Rousseff e Aécio Neves como protagonistas, a abstenção esteve em 18,6% (32,5 mil faltas) no primeiro turno, frente 19,5% no segundo (34 mil faltosos). O aumento ficou em 0,9 ponto percentual entre a primeira e segunda eleição. 

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Em 2010, eleição em que PT e PSDB lutaram pela sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva na presidência, houve expressivo aumento entre os dois turnos, de 15,4% para 19,6%, ou 4,2 pontos percentuais.
 

Histórico da “não escolha”
No primeiro turno desta eleição, verifica-se redução dos votos brancos e nulos na comparação com o pleito de 2018, todavia, o histórico mostra que entre os primeiros e segundos turnos há, via de regra, crescimento da “não opção”.

Os votos em branco ocorrem por ação deliberada do eleitor que não vê entre as opções disponíveis alguém que pode representa-lo em mandato. Já os votos nulos podem ser por opção ou erro na hora da utilização da urna.

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Esclarecidas as possíveis circunstâncias e avaliando o cenário do primeiro turno da eleição presidencial deste ano, em São Carlos, 4,4% dos eleitores anularam seus votos, ao passo que 2,3% votaram em branco. 

Há quatro anos, o índice de eleitores que não optaram ficou em 8% em anulações e 3,5% “em branco”. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) compilados e publicados pela Fundação Seade mostram que, no segundo turno, os índices foram maiores, de 10,7% nulos e 3% brancos.

Em 2014, os índices de “perda de votos” foram ligeiramente diferentes, com 6,5% anulados e 4,4% em branco na primeira etapa do pleito. Dentre as opções Dilma e Aécio, em São Carlos, 5% dos votos foram anulados e 1,8% em branco. Nas eleições de 2010, os índices ficaram em 4,7% para nulos e 3,6% para brancos, no primeiro turno; 5,6% para nulos e 2,5% para brancos, no segundo turno.

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