O cafeicultor Antônio Francisquini é considero como o maior cafeicultor da atualidade. O fazendeiro de Monte Carmelo (MG) contou um pouco da sua trajetória ao apresentador Gustavo Rennó. De acordo com Francisquini, essa história de sucesso teve início em São Paulo e não foi nada simples.
“Eu carregava mala em São Paulo. A gente não tinha nada. Um pão, a gente repartia para oito”, revela.
Assista ao relato do rei do café no vídeo abaixo:
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DE COBRADOR A MAIOR PRODUTOR DO MUNDO
A luta para chegar ao topo não foi simples. Segundo Antônio, antes de ser produtor de café, ele atuou como cobrador de ônibus até conseguir comprar o primeiro caminhão. Antes de iniciar os trabalhos em Minas Gerais, ele revela que a vida era árdua em Paraná. “No início, nós tínhamos muito pouco café em Paraná. Quando eu comecei, tinha apenas um pequeno sítio”, diz.
De acordo com o rei do café, o que alavancou a fazenda foi o jogo de cintura após a geada de 63 no sul do país. “Após aquela geada, nós conseguimos vender muito café”, diz. Ele revela que, quando começou a expandir, as pessoas questionavam de sua habilidade. “Os produtores me diziam: Até ontem você era cobrador, hoje você quer comprar a minha fazenda?”, diz ele. “Até hoje tenho muita propriedade, graças a Deus”, conclui.
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*Com supervisão de Marcos Andrades.