O apresentador Gustavo Rennó visitou a fazenda de café do Michael Freitas de Alcântara, na Chapada Diamantina baiana, em Piatã. Nesta conversa, o cafeicultor conta sobre a sua trajetória, ao sair da cidade grande para trabalhar nas plantações, no interior da Bahia.
Michael morava na cidade de Salvador e, em 1994, se mudou para Piatã, a convite de seu cunhado, para começar a experiência na cafeicultura. Em relação às mudanças que ocorreram desde o início dessa nova trajetória, ele relembra sobre a iniciativa da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em começar a inovar o parque cafeeiro na Bahia, que antes estava atrasado em variedades, espaçamentos, novas adubações, novos produtos e irrigação.
A partir do contato com outros agrônomos, Michael conseguiu inovar e trazer mudanças para os processos na plantação local, em que, atualmente, já possui 11 hectares de café em sua fazenda.
Confira o vídeo para saber mais sobre a história do cafeicultor:
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TORRA DE CAFÉ
Em relação aos processos da produção do café, Michael explica que há diferentes perfis de torra. Apesar de consistir na secagem dos grãos e em colocar as partículas para sobressair na bebida, essa etapa pode variar dependendo da densidade do café.
Após a torra, os grãos são levados para uma dosadora, para então serem empacotados e selados. O mesmo vale para o café moído, a única diferença é que, após passar pelo moedor, ele é colocado em um outro tipo de dosadora. Por fim, tem seu peso aferido e o pacote selado para, então, ser comercializado.